28 Junho 2024, Sexta-feira

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Alcácer do Sal contra exclusão de funcionários municipais dos testes nas escolas

Alcácer do Sal contra exclusão de funcionários municipais dos testes nas escolas

Alcácer do Sal contra exclusão de funcionários municipais dos testes nas escolas

Vítor Proença. Fotografia de Alex Gaspar

O presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, criticou hoje a exclusão dos funcionários municipais que trabalham nas escolas da campanha de testes rápidos à covid-19 que arrancou nos estabelecimentos de ensino.

“O agrupamento de escolas e a sua direção tentaram a inclusão dos diversos funcionários, que são pagos pelo município e a trabalhar para o agrupamento, para que fossem testados, já que o vírus não escolhe vínculos laborais”, explicou à agência Lusa.

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Contudo, o autarca referiu que as informações recebidas foram de que “neste grupo não estão incluídos funcionários municipais”.

A Câmara de Alcácer do Sal “tem muitos funcionários municipais a trabalhar no agrupamento [de escolas] e, quando se trata de testes, mesmo sendo testes rápidos, já não são incluídos”, criticou.

Trata-se de uma medida “discriminatória”, segundo o autarca, que indicou que o agrupamento de escolas local foi informado de que, “nesta fase, são apenas [testados] os funcionários com vínculo ao Ministério” da Educação.

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“Quando o Ministério da Educação precisa das câmaras, elas estão presentes e têm tido um papel notável e valioso para não deixar cair a segurança e o tratamento de serviços entre alunos e professores”, argumentou.

O concelho de Alcácer do Sal faz parte da lista dos municípios com risco extremo de contágio da covid-19, tendo sido um dos abrangidos pela campanha de testes de antigénio que arrancou hoje nos estabelecimentos de ensino públicos e privados.

“Em Alcácer do Sal, estão previstos testes a 294 pessoas”, das quais “32 funcionários, 187 alunos do secundário e 75 docentes”, explicou.

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Considerando que compete à autoridade de Saúde liderar “todos os processos de testes à população ou a segmentos da população”, Vítor Proença alertou que esta “medida unilateral” pode vir a resultar “em muitos casos positivos que acabam por cair” nas equipas de Saúde.

“A Saúde não é envolvida no início, mas, depois, caso haja casos positivos, tem de ser ela a resolver o problema”, apontou.

Lusa

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