Alcácer aprova orçamento municipal de 28,5 milhões de euros

Alcácer aprova orçamento municipal de 28,5 milhões de euros

Alcácer aprova orçamento municipal de 28,5 milhões de euros

Vítor Proença diz que 2019 será inicio de “ciclo fortíssimo de obra pesada que qualifica o concelho”

A Câmara de Alcácer do Sal aprovou esta quinta-feira (25) as Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento Municipal (OM) para 2019, no total de 28,5 milhões de euros, que prevê, segundo o presidente da autarquia, o inicio de um novo “ciclo fortíssimo de investimento” em “obra pesada” que “qualifica o concelho”.

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Entre as obras orçamentadas estão a construção do novo interface de transportes – que, informou o autarca, já obteve visto do Tribunal de Contas -, requalificação das escolas dos telheiros, dos Açougues e Oficina da Criança, a recuperação do Cais Palafítico da Carrasqueira e o Plano de Mobilidade do Torrão.

Uma parte das obras contam com financiamento comunitário, na maioria a 85%, mas há também um conjunto relevante de obras, referiu Vítor Proença, que o município vai concretizar em 2019 mesmo sem comparticipação europeia. Entre estas estão as empreitadas do ciclo urbano da água, rede de águas e saneamento, que a Câmara Municipal financia na totalidade por considerar “muito significativas para o ambiente e para as pessoas”.

O presidente da autarquia afirmou que o OM “mantém o rumo do município”, que o peso da despesa com pessoal “mantém a percentagem dos anos anteriores”, que a receita tem “vindo a aumentar”, designadamente o IUC e o IMT, o que reflecte “o dinamismo do concelho em procura de imobiliário, tanto prédios rústicos como urbanos”.

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Vítor Proença referiu que há uma “linha condutora de redução da despesa” total e que as finanças municipais estão numa “situação controlada”, sem pagamentos em atraso e “praticamente” sem endividamento.

Em suma, 2019, na opinião do autarca comunista será um ano de “investimento para tornar todo o concelho mais moderno e mais convidativo para viver e investir”.

Embora Clarisse Campos tenha reconhecido a “qualidade do documento”, elogiando os técnicos, e mostrado satisfação com as obras previstas, algumas já aprovadas pelo PS em reuniões anteriores, a bancada socialista votou contra o OM e as GOP.

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Sobretudo por “não ser o orçamento” que o PS, que tem “outras perspetivas”, apresentaria.

Gabriel Geraldo, também do PS, apontou o que disse ser o “empolamento” do OM, dizendo que a receita prevista, de 28,5 milhões, não deve ultrapassar os 18 milhões.

Os socialistas fizeram ainda pequenos reparos, como necessidades de investimento na mobilidade para pessoas com deficiência e de mais apoio às famílias.

Na resposta, os vereadores da CDU recordaram que “acção social não é apenas a que aparece na rubrica” especifica (Manuel Vítor de Jesus), e que a procura de apoio por parte de famílias carenciadas tem vindo a baixar ao ponto de a verba orçamentada para este ano estar executa abaixo dos 60%, referiu Nuno Pestana.

Ana Luísa Soares (CDU) fez uma intervenção mais aprofundada, elogiando o esforço dos técnicos, afirmando o “orgulho” que sente num “OM em que o investimento é para a população” e destacando a singularidade do Plano de Mobilidade para o Torrão.

Alcácer foi dos únicos concelhos que conseguiu fundos do Portugal 2020 para fora da sede de concelho, com o plano para o Torrão, que é um exemplo no Alentejo”, afirmou a vereadora comunista que atribuiu o mérito desse feito ao presidente Vítor Proença.

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