2 Maio 2024, Quinta-feira
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Combatentes da Grande Guerra perpetuados com monumento no Montijo

Cerca de uma centena assistiu à cerimónia que permitiu ainda a distinção de três combatentes montijenses com medalhões comemorativos

 

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O Montijo perpetuou, no último sábado, a memória daqueles que defenderam a pátria portuguesa na I Guerra Mundial, com a inauguração de um monumento na Praça 5 de Outubro, em cerimónia presidida pela secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto.

Perante cerca de uma centena de pessoas, o memorial, imponente, foi abençoado pelo Padre João Rosa, da Paróquia do Divino Espírito Santo, e pelos tímidos chuviscos que apareceram na parte final da cerimónia, inserida nas comemorações do centenário do armistício da Grande Guerra. Antes, Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, juntamente com a governante e o tenente-general Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, já haviam descerrado a parte da mensagem inscrita no monumento que se encontrava coberta pela Bandeira de Portugal: “Centenário 1914-1918. Em memória dos combatentes da Grande Guerra. Homenagem da Câmara Municipal de Montijo aos filhos da terra.”

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A cerimónia de reconhecimento aos bravos contou ainda com outro momento assinalável, a distinção atribuída pelo Núcleo do Montijo da Liga dos Combatentes a um trio montijense de antigos combatentes – o soldado Custódio Braço Forte, o 2.º sargento Raimundo Viegas e o major Luís Baptista foram galardoados com medalhões comemorativos do centenário da I Guerra Mundial.

 

Liga dos Combatentes elogia autarquia

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No passado sábado, com a inauguração do monumento de homenagem aos combatentes, conforme frisou o tenente-general Chito Rodrigues, o Montijo juntou-se a um total de “102 lugares no país e no estrangeiro” onde se distinguiram “aqueles que caíram há um século ao serviço do país no centro da Europa e no sul da África”. O memorial em honra dos combatentes montijenses que deram a vida pela pátria, em particular na batalha de La Lys, e erigido junto à Igreja Matriz, passou a integrar, também, o conjunto de “360 monumentos que homenageiam aqueles que se bateram há meio século [por Portugal]”, lembrou Chito Rodrigues.

O responsável pela Liga dos Combatentes não deixou de elogiar o apoio da autarquia – salientando “a nova sede e os dois significativos padrões e monumentos” existentes na cidade – e pediu mais solidariedade e reconhecimento ao Governo, manifestando o desejo de ver já em 2019 a Assembleia da República dar luz verde a uma proposta apresentada pelos combatentes.

 

Nuno Canta destaca heróis

 

Já o presidente da autarquia justificou a iniciativa, realçando o papel dos combatentes da Grande Guerra que “com valor, lealdade e mérito restituíram a paz aos portugueses e a dignidade a Portugal”.

“Por esse gesto heroico, que pôs fim à Grande Guerra, os combatentes de há cem anos merecem o nosso reconhecimento e a homenagem dos montijenses”, afirmou Nuno Canta, considerando que “sem militares, sem respeito e prestígio pelos militares, não há democracia, não há paz”.

“Foram os militares que nos deram a liberdade, a fraternidade e a igualdade entre todos nós”, vincou, acrescentando: “Que este monumento fique como um testemunho perene da coragem dos combatentes montijenses.”

 

Ana Santos Pinto enaltece soldados de excepção

 

Os elogios aos militares também foram a principal tónica no discurso da secretária de Estado da Defesa Nacional.

“Este é um tributo que se reveste de grande significado e gratidão para com aqueles que sacrificaram a sua vida em nome de uma causa maior”, sublinhou Ana Santos Pinto, adiantando: “Homenageamos hoje em particular os combatentes da I Guerra [Mundial]. Mas, mais do que uma época, mais do que um regime ou mais do que uma batalha, homenageamos todos aqueles que diariamente serviram ou servem o país ao serviço das Forças Armadas.”

A governante classificou os militares portugueses como “soldados de excepção”, desde sempre. “São para todos nós um exemplo de bem servir, contribuindo para que as nossas sociedades sejam mais seguras, mais estáveis e mais livres”, concluiu.

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