26 Julho 2024, Sexta-feira

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PCP reapresenta projecto de lei para reposição das freguesias

PCP reapresenta projecto de lei para reposição das freguesias

PCP reapresenta projecto de lei para reposição das freguesias

Grupo parlamentar do PCP reapresentou projecto de lei, que estabelece o regime para reposição de freguesias. Objectivo é reverter a extinção das freguesias

 

 

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Com o intuito de eliminar “as distorções induzidas pela reorganização das freguesias”, o grupo parlamentar do PCP reapresentou o projecto, que visa a consolidação dos resultados da “reorganização”; a abertura de um período de debate e decisão locais, com vista a propostas de solução para reposição das freguesias e a reversão efectiva da extinção das freguesias, operada pela nova “reorganização”.

Em nota enviada aos órgãos de comunicação social, o grupo parlamentar do PCP “reapresenta a reposição automática e de princípio, de todas as freguesias extintas com oposição, expressa ou tácita dos órgãos deliberativos chamados a pronunciar-se”, estabelecendo que “na sequência da experiência acumulada pelos órgãos autárquicos e, em especial, pelas populações no decurso de mais de metade do mandato, seja reformulada a posição assumida inicialmente, qualquer que tenha sido o sentido do parecer à data da reorganização”.

Dada a impossibilidade de devolução da representatividade específica de uma das assembleias e uma vez que sobre esta matéria se encontrado vedado pela Constituição o recurso ao referendo, na óptica do PCP “nada impede que os actuais órgãos autárquicos promovam a auscultação das populações interessadas”. Por fim, repõe-se igualmente a vigência do regime jurídico de criação de freguesias, isto é, a sua revogação operada na “reorganização”, não só não é impeditiva da criação de uma qualquer freguesia pela Assembleia da República, como a sua vigência não impõe, por si mesma, que alguma freguesia venha a ser criada.

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Recorde-se que sobre esta matéria, o PCP se opôs à estratégia de desmantelamento do poder local democrático levada a cabo pela coligação do PSD/CDS-PP, expressa no conhecido “Livro Verde”, rejeitando assim, uma reorganização territorial baseada em “critérios cegos”, que ignoram totalmente a realidade concreta de cada território. Para os comunistas, “a reorganização administrativa do território deve ser devidamente ponderada, atenta às necessidades das populações e as características de cada território e nunca contrária à opinião das populações e aos seus interesses”.

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