Nunca uma invasão terá sido tão bem vista quanto esta. São pacíficos e vêm dispostos a gastar os euros que têm guardados na carteira. Falamos dos milhares de turistas que todos os dias tomam conta das cidades portuguesas de câmara fotográfica em punho para conquistar, através da objetiva, alguns dos tesouros culturais que encontram morada em Portugal e os números divulgados só parecem apontar numa única direção: crescimento.
De acordo com a noticia publicada no Eco, dados do I.N.E. (Instituto Nacional de Estatística), revelam que nos primeiros seis meses do ano, os estabelecimentos hoteleiros portugueses receberam 12,1 milhões de hóspedes, mais 7,6% do que no mesmo período do ano passado, com o total de receitas a rondar os 1,8 mil milhões de euros. Apesar do aumento de turistas de origem nacional, o grosso desta fatia pertence a turistas estrangeiros com umas estratosféricas 7,3 milhões de pessoas a escolherem o nosso país como destino de eleição. Estes números fazem pandan com as estimativas divulgadas recentemente pelo Conselho Mundial do Turismo (WTTC), segundo o qual é esperado que o setor do Turismo cresça 5,3% no nosso país em 2019 o que, a verificar-se, representará mais do dobro da média europeia.
O impacto na economia portuguesa tem sido brutal. Só em 2018, o setor do Turismo empregava 1,05 milhões de pessoas, o que equivale a 21,8% dos postos de trabalho existentes em Portugal e a um peso no PIB de 8,2%.
Como se percebe, toda a gente sai a ganhar. Se os estabelecimentos de hotelaria e restauração, pela razão lógica, são os que mais ganham, a verdade é que estes ventos soprados pelo Turismo trazem benesses financeiras a áreas comercias tão diversas como o vestuário ou o aluguer de automóveis.
Vendo neste setor um maná, é todo um Portugal que se adapta a quem se propõe visitá-lo. Edifícios recuperados, programas culturais abrangentes e diversificados, lojas acolhedoras e hotéis onde o charme e o bom gosto tiraram o lugar ao cinzento dos tempos passados, são algumas das mudanças visíveis. Apesar das extraordinárias melhorias, há detalhes que quem vive das receitas geradas pelo Turismo deve ter em conta.
Como vimos, a maior parte dos turistas em Portugal provém do estrangeiro. Na liderança deste ranking muito particular estão os ingleses, seguidos dos alemães, dos franceses e dos americanos, estes últimos em franco crescimento.
Se alemães e franceses partilham com Portugal o euro, ingleses e americanos utilizam a libra e o dólar, respetivamente. Aparentemente lateral, talvez porque deixamos de nos preocupar com a moeda a partir do momento em que entramos na Zona Euro, a verdade é que o problema cambial continua a ser um problema para quem viaja para um país com uma unidade monetária diferente do seu. Os cartões aliviam os sintomas, mas dá ao seu utilizador umas quantas taxas extra a pagar aquando de um compra numa moeda que não é a sua.
Por isso, torna-se imperativo que, estando Portugal na vanguarda da oferta turística mundial, os seus operadores económicos, com os comerciantes e os agentes de hotelaria e restauração à cabeça, lhe sigam a peugada e apostem em soluções de pagamento que, para além de mais-valias óbvias para o serviço ao cliente, aliviem o turista de alguns dos encargos.
Redunicre e a tecnologia DCC
É neste ponto em que entra em cena a Redunicre e o seu inovador serviço DCC – Dynamic Currency Conversion. Esta solução permite ao comerciante aceitar pagamentos com cartão (Visa e Mastercard) em vendas presenciais na moeda de origem do cliente de forma simples, transparente e benéfica para ambas as partes do negócio. Enquanto ao cliente lhe é oferecida a possibilidade de escolher a moeda em que quer pagar com total certeza do valor em causa, do lado do comerciante, esta solução, para além de se apresentar como uma mais-valia para o negócio, não altera o modo como o pagamento com cartão no terminal de pagamento automático é realizado e traz-lhe receitas adicionais devido ao incentivo financeiro que vem acoplado ao DCC.
O processo é simples. O seu tpa físico reconhece automaticamente se o cartão está emitido numa das moedas convertíveis e, caso o pagamento seja elegível para DCC, é apresentado no terminal de pagamento automático o valor na moeda de origem e em euros, bem como a taxa de câmbio a aplicar. Após estes passos, basta seguir as instruções que aparecem no visor do seu terminal para completar a transação. Se o titular optar pela conversão, deve assinar o talão confirmando a escolha de pagar na moeda de origem do cartão.
De acordo com o volume de transações convertidas mensalmente, as taxas que o utilizador do cartão normalmente paga aos sistemas internacionais e emissores, são substituídas por uma comissão de serviço aos prestadores do serviço DCC e o comerciante receberá uma parte destes ganhos.
Para que tudo isto seja uma realidade, o seu negócio tem que estar, como referimos, munido de terminal de pagamento automático da Redunicre. Para manter-se na crista da onda e oferecer ao cliente a inovação em bandeja de ouro, a Redunicre coloca à mercê do comerciante a última geração de tpa físicos com integração de tecnologia contactless que permite ao turista realizar pagamentos com o simples ato de aproximar o cartão do terminal e, se o montante da compra for até 20 euros (ou até um máximo acumulado de 60 euros) sem necessitar de inserir o PIN.
Apenas, e caso o valor seja superior aos 60 euros acumulados, será pedido ao utilizador que insira o seu código. Esta tecnologia segue todos os critérios de segurança dos sistemas de pagamento internacionais e atua sobre o standard EMV, vulgarmente designado por Chip & Pin.