O resultado é assente na solidez de execução no mercado e inovação apresentadas com o canal de consumo imediato a ter grande impacto nos números agora tornados públicos. Dados que não passam ao lado do importante papel da fábrica da Coca-Cola em Azeitão, Setúbal.
O balanço global da actividade da Coca-Cola European Partners no terceiro trimestre de 2019 é positivo e animador. Nos dados divulgados publicamente destaque para a Península Ibérica onde o papel da fábrica de Azeitão não é de somenos importância em função do volume de produção instalado naquela unidade. Uma unidade que,desde o inicio, sempre assumiu grande preponderância na produção global desta multinacional. Na Península Ibérica o crescimento, de acordo com os seus responsáveis “é sólido”. O volume nos nove primeiros meses reflecte “um clima favorável, uma melhoria das tendências de mercado e uma sólida execução, sobretudo no canal de consumo imediato”. Registou-se o aumento do volume neste período das marcas líderes Coca-Cola, Fanta, Monster e Aquarius. Cresceram também as receitas por unidade de caixa graças a um positivo mix de preços, embalagens e canais e aos lançamentos mais recentes como Coca-Cola Energy, Monster Espresso e Appletiser.
Damian Gammel mostra-se muito satisfeito com o bom desempenho durante o terceiro trimestre, que “reflecte a contínua conformidade de preços e de mix, bem como uma sólida execução no mercado e também das nossas inovações”.
O CEO desta multinacional sublinha o facto de “continuarmos a investir hoje para ganhar amanhã, à medida que aumentamos a nossa gama de produtos inovadores, respaldados por objectivos de sustentabilidade bem definidos, assim como o alinhamento com a The Coca-Cola Company. Continuamos a implementar medidas na área das embalagens: anunciámos recentemente a mudança de plástico para cartão nos multipacks e continuamos a antecipar o nosso objectivo de utilizar 50% de PET reciclado em 2023, dois anos antes do previsto”.
O CEO da Coca-Cola EP antecipa o cenário para o quarto trimestre revelando que “enquanto continuamos a ganhar quota em todos os mercados onde operamos, tivemos um início do quarto trimestre mais lento do que o esperado, pois estamos a ver alguns sinais de que as condições do mercado são um pouco mais débeis, especialmente em França e na Grã-Bretanha, bem como um clima adverso em outubro na maioria dos mercados. No entanto, prevemos alcançar um crescimento nas receitas e no free cash flow de acordo com as nossas previsões e, também, um crescimento dos lucros no final do exercício, ainda que em linha com os valores mais baixos previstos. Tudo isto, juntamente com o crescimento positivo de 17% dos dividendos anuais e a próxima conclusão do nosso programa de recompra de acções por 1.500 milhões de euros, demonstra, no seu conjunto, o nosso foco em gerar valor acrescentado sustentável para os nossos accionistas”.