Empresa de Palmela é referência nacional na fabricação de vestuário técnico-profissional e equipamentos certificados para profissionais exigentes
A empresa, sediada em Palmela, destaca-se pela sua longevidade e sucesso no mercado de vestuário técnico-profissional. Com mais de cinquenta e dois anos de experiência, foca a sua vocação na produção de equipamento de protecção individual (EPI) para condições de baixas temperaturas, temperaturas negativas e alta visibilidade.
Ao longo de várias gerações, “a nossa empresa tem mantido o compromisso de oferecer soluções técnicas de alta qualidade para atender às exigências dos clientes, fornecendo equipamentos de protecção personalizados”. Começou por dizer a O SETUBALENSE, Paula Guinote gerente da Refrigue.
Para esta longevidade da Refrigue, vinca,”temos como factores-chave a especialização e inovação técnica. O compromisso com a qualidade e personalização, uma rede de distribuição global e sustentabilidade e responsabilidade social
Acompanhar as mudanças no sector, reconhece “nunca é fácil”, mas a Refrigue tem conseguido fazê-lo com inteligência e estratégia, mantendo as suas referências de segurança, qualidade e conforto”. Ao manter a “bitola” de segurança, qualidade e conforto, a marca mostra que é possível inovar sem abdicar dos valores que sustentam a sua reputação há mais de 50 anos.
Em termos puramente operacionais os principais mercados e tendências de crescimento para a empresa estão em Espanha, França, Itália, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido, Irlanda, Angola e Arabia Saudita. Num olhar para o mercado interno, Paula Guinote, refere que “continua a ser um pilar importante para nós, e com estratégias adaptativas, a empresa tem o potencial de fortalecer ainda mais a sua posição em Portugal”.
Em matéria de crescimento, desde 2022, que a Refrigue tem crescido a uma taxa na ordem 20%, para tal, explica; verificámos que necessitávamos de aumentar a fábrica. Pois com as instalações que temos não podemos “atacar” outros mercados”. Para tal, revela, a empresa concorreu a um programa da comunidade Portugal 2030 para a construção e modernização das instalações. Programa esse que foi aprovado em finais do ano de 2024. As novas instalações não serão muito longe das actuais, mas infelizmente, expressa Paula Guinote, “por motivos alheios a nós, ainda aguardamos a autorização camarária para a construção das referidas instalações. O Portugal 2030 tem prazos para cumprir e “infelizmente já decorreram mais de 8 meses após a aprovação e actualmente dependemos da autorização camarária”, lamenta. Com as novas instalações, e na sequência da aprovação do Portugal 2030, “pretendemos aumentar o número de trabalhadores em 30%”, aponta.
Em termos competitivos a responsável sublinha quea Refrigue diferencia-se da concorrência por vários factores estratégicos e operacionais que “a posicionam como referência no sector de vestuário técnico e de protecção individual (EPI), especialmente em ambientes de frio”. Aqui estão as principais diferenças que, na opinião de Paula Guinote, estão na especialização em vestuário para frio extremo e alta visibilidade. Na matéria prima de alta qualidade. No fabrico nacional com controlo de qualidade rigoroso. Na capacidade de personalização e reparação. A relação directa e próxima com os clientes, e “na história e reputação com mais de 50 anos
Na projecção do futuro, com base nas tendências identificadas, o que se pretende, aponta a gerente, “é expandir a nossa presença no mercado europeu, aproveitando o crescimento da logística de frio e a demanda por EPIs especializados”. Nesse sentido a empresa adopta tecnologias digitais e sustentáveis para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos. E investe em formação e desenvolvimento da sua equipa, garantindo a qualificação necessária para atender às exigências do sector.
Para garantir a maior satisfação do cliente em toda a vasta gama de EPI’S, surgiu a empresa do grupo, GLOTRADING para dar resposta a outro tipo de pedidos de Epi’s personalizados sem ser de frio.