Um nome que ecoa no ensino

Um nome que ecoa no ensino

Um nome que ecoa no ensino

Simpatia, dedicação e criatividade ao serviço dos alunos

A Escola Superior de Educação de Setúbal guarda na sua história diversas personalidades que marcaram a instituição de forma significativa. Uma dessas figuras é Ana Margarida Chora, cuja curta passagem deixou uma marca inesquecível nos seus alunos e colegas. // Desde cedo, demonstrou uma paixão pela literatura e pelas artes. Com formação académica na área da literatura e especialização em literatura comparada e medieval, a sua trajetória profissional é um autêntico castelo, erguido com dedicação e trabalho, pedra por pedra. Contudo, a sua ligação às artes não se limitou à escrita. O desenho, a dança e a música também fazem parte do seu percurso e ajudaram a moldar a sua abordagem pedagógica. // A relação com o ensino surgiu de forma natural. Em criança, já imaginava ensinar, idealizava turmas fictícias “desde pequenina, já tinha um quadro, imaginava que tinha meninos para ensinar.” Essa vocação transformou-se em profissão, primeiro no ensino secundário e depois no ensino superior, onde em 2008 encontrou o Instituto Politécnico de Setúbal, um espaço de partilha e crescimento. // A passagem pela ESE foi um dos momentos mais marcantes da sua carreira. Saber que podia influenciar futuros professores, inspirando-os a seguir a via do ensino, trouxe-lhe uma satisfação única. O verdadeiro conhecimento não se limita às salas de aula, mas sim na continuidade do ensino. “Saber que aquilo que fazemos terá um seguimento é o mais importante”, afirma. Um caso particularmente curioso acontece no próprio prédio onde mora, onde uma das suas ex-alunas escolheu seguir a via do ensino. // Apesar das suas experiências enriquecedoras, Ana Margarida também aponta desafios que enfrentou. A dependência tecnológica dos estudantes é notória no ensino superior “estranhei muito, os alunos estarem completamente agarrados ao telemóvel”. O ensino deve ser adaptado à modernidade, sem perder de vista o papel essencial do professor na sociedade. Questionada sobre que conselhos daria a quem quer ingressar na carreira de docente, afirma “pensar se é a sua vocação e experimentar”. Acredita que o amor pelo ensino pode ser uma descoberta inesperada e gratificante, e que, mesmo em tempos de incerteza, vale a pena lutar pelos sonhos. Define-se como alguém profundamente envolvido nos projetos, uma mente inquieta e criativa “penso muito, em muita coisa ao mesmo tempo”. A sua paixão pelo conhecimento e pelo ensino continua a guiá-la, e a sua presença será sempre lembrada como um desafio, pois foi a palavra com que descreve a ESE. Ana Margarida Chora é, sem dúvida, um nome que ressoa nos corredores da instituição, como é visível na vitrina da entrada, que deixa uma emoção e uma recompensa única.

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