A magia do colinho na educação

A magia do colinho na educação

A magia do colinho na educação

“A profissão de Educadora é uma constante aprendizagem”

Pequena de estatura, enorme de coração, com sonhos que a acompanham desde que se lembra do que queria ser no futuro “sempre tive a certeza que queria trabalhar com crianças de alguma forma”. Filipa Santos, 29 anos, Educadora de Infância, de uma leveza contagiante e de um olhar profundo, licenciou-se em Educação Básica na Escola Superior de Educação em 2020, mostra o quanto é importante a sua profissão na sua vida “gosto muito de conhecer cada criança no seu íntimo e de poder trabalhar diretamente com as necessidades de cada um”. A natureza e o mundo são lugares que gosta muito de explorar, numa profissão que lhe permite estar em constante aprendizagem, contudo não abdica do que mais gosta de fazer “gosto muito de dar colo”. Passou pela ESE sendo esta, um dos principais pilares na sua aprendizagem “foi o berço de toda a aprendizagem para a educação”, cresceu muito nesta casa que a acompanhou durante cinco anos, uma escola que lhe permitiu sonhar e aprender, na sua lembrança ficam marcados os momentos criados pelas praxes “posso dizer que foi das melhores decisões que tomei, porque foi lá que criei o vínculo com as pessoas”. O Instituto Português de Oncologia, um momento muito marcante na vida de Filipa Santos, viveu experiências que jamais sonharia, presenciou momentos difíceis, mas certamente todos estes a fizeram crescer e perceber a importância da sua profissão “os ensinamentos que enquanto pessoa levamos para a vida com aquilo que vamos vivendo e que vamos acolhendo naqueles corredores e naqueles quartos”. Foi coordenadora do Projeto de Educação Solidária, o prazer constante de educar as crianças para problemas que existem “nós envolvemos as crianças e as famílias na consciencialização para olharmos para o outro e para percebermos que o mundo à nossa volta, está cheio de problemas”, a emoção ao falar das “suas” crianças estão presentes em todos os momentos da sua vida. Em certo momento, os olhos encheram-se de lágrimas, assim como a Educadora enche as crianças de amor, José Carlos Godinho docente da ESE, é recordado com alegria, sendo este a pessoa que mais a marcou “foi um professor muito motivador, muito à procura daquilo que nós podemos fazer de melhor”. Enfrenta desafios diários enquanto Educadora de Infância, as crianças são sempre o ponto principal do seu dia a dia, conseguir dar o colo que tanto gosta, perceber que todas são diferentes “o maior desafio para uma educadora de infância é olhar para cada uma das 25 crianças dentro da sala e conseguir identificar as necessidades e conseguir estar nas suas individualidades”. “Família”, a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa na ESE, a emoção que fala na casa que a viu crescer.

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