Gabriel Potra, atleta paralímpico do Montijo, de 44 anos, que em 2000, em Sydney, na Austrália, conquistou duas medalhas de ouro e uma de Bronze para Portugal, foi o vencedor do Golfinho d’Ouro na categoria de Sociedade.
Depois da carreira paralímpica, o atleta dedicou-se ao movimento associativo e, em 2024, celebrou, como presidente da direcção, os 50 anos do Estrela Futebol Clube Afonsoeirense, do concelho do Montijo.
“É uma enorme alegria e um orgulho receber esta distinção, este prémio. Agradeço ao jornal O SETUBALENSE e à rádio Popular FM e a toda esta organização do evento, aqui presente. Eu fui um atleta paralímpico com bastantes êxitos, resultados muito significativos, bons para mim, para a Selecção Nacional Portuguesa e para o atletismo paralímpico, mas um atleta paralímpico para ter esse sucesso, para alcançar esses objectivos, tem de ter ajuda de muita gente, por trás. Eu tive a honra e o privilégio de ser ajudado por pessoas fantásticas ao longo da minha vida. É essa enorme gratidão que eu transporto em mim.”, disse o antigo atleta com a voz embargada de emoção.
“Abracei um projecto na minha freguesia, no Afonsoeiro, como presidente do clube de futebol, em que tento transmitir a minha experiência e ajudar jovens e crianças, algumas com realidades difíceis, puxá-las para o desporto e proporcionar a esses atletas e famílias uma perspectiva de trajecto e futuro como eu tive”, concluiu o antigo atleta.
Quem entregou o prémio a Gabriel Potra foi Márcio Cruz, da Coca-Cola Europacific Partners (CCEP), empresa que tem fábrica em Azeitão, no concelho de Setúbal, e que além de patrocinador da Gala Golfinhos d’Ouro desde a primeira hora, é também parceira do jornal O SETUBALENSE noutras iniciativas, como o prémio Avançamos CCEP Setúbal, que distingue projecto de sustentabilidade ambiental da região.
Os outros dois nomeados foram Angela Lemos e Jaime Quendera.
Ângela Lemos é presidente do Instituto Politécnico de Setúbal e personaliza um exemplo da possibilidade de progressão numa organização, tendo sido aluna diplomada pelo IPS, tornou-se docente e depois dirigente até chegar ao topo. Em 2024 consolidou definitivamente a liderança.
Jaime Quendera, enólogo, “pai” de muitos vinhos, de vários produtores, com destaque para a Adega de Pegões e Casa Ermelinda Freitas, tem conquistado prémios um pouco por todo o mundo. Em 2024, aos 55 anos, foi distinguido como Enólogo do Ano no Concurso “Prémios W2023”.