João Mendonza mexeu com emoções e Sangre Ibérico agitou os mais desinibidos [fotogaleria]

João Mendonza mexeu com emoções e Sangre Ibérico agitou os mais desinibidos [fotogaleria]

João Mendonza mexeu com emoções e Sangre Ibérico agitou os mais desinibidos [fotogaleria]

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João Pereira, Lauren e Adriana Lua foram também protagonistas dos grandes momentos musicais durante a gala

 

Animação, muitas palmas, comoção e boas vibrações. Não só de prémios se fez a noite da gala Golfinhos D’Ouro. Houve ainda espaço para a música que muito mexeu com
o público que ficou a conhecer – ou que já conhecia – os quatro ilustres artistas e o vibrante grupo que foram marcando a noite pelos estilos musicais e pela individualidade de vozes.

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João Mendonza, o tenor setubalense que já cantou para o Papa Francisco, foi a actuação mais ovacionada pelo público apesar de ter sido a última da noite. “O Amor a Portugal”, de Dulce Pontes, foi a primeira das interpretações que durante cerca de três minutos deixou toda a sala em silêncio para escutar a brilhante e reconfortante voz. A comoção era também notória nos rostos de quem ouvia atentamente o tenor, um momento que só foi quebrado no final da actuação com uma enorme salvade palmas.

Seguiu-se um fado de Amália Rodrigues, “Foi Deus”, neste em que o público se mostrou mais participativo quando, no final, se juntaram a João Mendonza e quem o acompanhava no teclado para terminar em grande com o refrão quase numa única voz.

João Pereira foi responsável por inaugurar a noite de música com a bem conhecida “Casa”, originalmente interpretada pelo grupo DAMA e Buba Espinho. Em simultâneo no teclado e na voz o jovem, que é considerado uma verdadeira revelação da região – é cantor e músico do Montijo –, fez-se acompanhar de Martim Mendonça, que tomou conta dos acordes da guitarra clássica.

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Terminou depois com “Azul do Céu” de André Sardet, uma música que contou com participação de algunsdos presentes que acompanharam João Pereira no refrão.

Lauren, a também jovem revelação mas a nível nacional, e que já faz grande sucesso nas rádios de todo o País, encheu o Fórum Municipal Luísa Todi com a sua doce voz, a quem se juntou, na guitarra, Duarte Carvalho. “Entregar” foi o primeiro original cantado pela artista e, no final, muitos foram os aplausos de um público que ficou rendido à actuação da jovem. Seguiu-se “Rua das Mercês” em que Lauren voltou a surpreender com a entoação vocal.

 

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A banda Sangre Ibérico foi a responsável por abrir a segunda parte gala, momento em que já tinham sido atribuídos os Golfinhos aos nomeados do Litoral Alentejano e alguns outros da Península de Setúbal. Lúcia Mourinho (voz), Paulo Maia Matilde (guitarra flamenca) e
Alexandre Pereira (cajón flamenco), membros com raízes setubalenses que compõem o grupo que funde o género da pop com flamenco, entraram em palco com “Mañana”.

O tema fez mexer muita gente que assistia ao momento e que, com palmas e batidas dos pés, acompanhavam o ritmo animado. A música “Nuvem”, cantada em português, também se fez de palmas e sobretudo com a participação do público a cantar o refrão: “Eu estou bem assim, agora eu estou bem assim, ai longe de ti”.

A mais de metade do evento, em que a festa já ia bem quente, Adriana Lua subiu a palco, primeiro, acompanhada pelas suas bailarinas, que ajudaram a que “Só Dá Você” colorisse toda a sala e fizesse mexer os mais desinibidos. Depois, em clima mais romântico, a artista brasileira protagonizou sozinha o tema “Pára Tudo”, que dá também nome ao seu novo álbum, que acabou por acalmar os ânimos da sala da sala, mas nem por isso deixou de merecer uma salva de palmas.

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