Grupo de Coimbra dá seguimento à noite que vai abrir com os sons cabo-verdianos de Lura
Há 15 anos que Sean Riley & The Slowriders, originários de Coimbra, começaram a “dar nas vistas”, com um som muito peculiar, misturando influências dos blues, da folk e do rock. “Farewell”, o álbum de estreia, assumiu-se como uma das mais marcantes estreias discográficas em Portugal, no que respeita à música feita por cá.
A dimensão do impacto de “Farewell”, junto da imprensa e do público, catapultou-os para uma dimensão de aceitação e para um número de concertos ao vivo pouco habituais para estreantes.
Afonso Rodrigues, o escritor de canções para o seu alter-ego, Sean Riley, era o responsável maior deste sucesso. “Farewell” tinha colocado a fasquia num nível elevado, no que dizia respeito às expetativas quando a um segundo disco. Seria possível manter o nível? Foi. E “Only time will tell”, editado dois anos mais tarde, provou-o na plenitude. A critica rendeu-se e a passagem do grupo por importantes festivais, como Paredes de Coura ou Alive, com enorme sucesso, fizeram o resto. Umas edições especiais dos dois primeiros discos na Bélgica, Luxemburgo e Holanda, atingiram alguma notoriedade.
Em 2011, sai o terceiro álbum “It’s been a long night”, que manteve o nível musical e poético, bem como a adesão do publico e da critica nacionais. No ano seguinte, dão início a um período de cerca de três anos de interregno, dedicando-se a outros projetos musicais, com especial destaque para Afonso Rodrigues, ou Sean Riley, que focou as suas atenções no projecto Keep Razors Sharp.
Regressam em 2015 para uma serie de concertos e, no ano seguinte, Sean Riley & The Slowrides, regressam com o quarto álbum de originais, álbum com o nome da banda, que teve como apresentação, os singles “Dili” e “Greetings”
Filipe Costa, Filipe Rocha e Nuno Filipe são os Slowriders que acompanham Sean Riley e que em 2021 regressaram aos discos com “Life”.
Por aqui, em Setúbal, vão estar bem vivos e ao vivo, no próximo dia 5, numa noite plena de ritmos diversos: dos blues ao folk, passando pelo rock e pelos sons cabo-verdianos da Lura, que actuará antes de Sean Riley & The Slowriders.
Opinião Musical