22 Julho 2024, Segunda-feira

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“Temos que mudar o ‘chip’ e olhar para o que aí vem”

“Temos que mudar o ‘chip’ e olhar para o que aí vem”

“Temos que mudar o ‘chip’ e olhar para o que aí vem”

“Estes jogos servem para o grupo se unir e procurar dar a volta”, vinca José Pedro

 

Depois da derrota (2-1) sofrida domingo pelo Vitória no reduto do Louletano, o treinador José Pedro, que já tinha visto antes a sua equipa perder na recepção a O Elvas, salienta a importância de os setubalenses se reencontrarem com os êxitos na próxima jornada diante do Real. “É verdade que são duas derrotas consecutivas e todos estamos avisados de que temos que mudar o ‘chip’ e olhar para o que aí vem”.

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Apesar de o efeito imediato do desaire no Algarve ter sido a perda da liderança da série D do Campeonato de Portugal, que é agora ocupado pelo Moncarapachense, o timoneiro dos sadinos frisa que o momento actual é um teste ao plantel. “Estes jogos servem para o grupo se unir e procurar dar a volta. É o que vamos tentar fazer. A melhor resposta será jogar em casa com o Real e conquistarmos novamente os três pontos”.

Sobre o embate da 15.ª jornada que se realiza domingo (15 horas), no Bonfim, José Pedro só pensa em ver a equipa colocar um ponto final na pior fase da presente temporada. “Agora compete-nos a nós enquanto grupo agarrarmo-nos a estas duas derrotas e trabalhar esta semana para ganhar ao Real, uma vez que o objectivo passa por voltar a trabalhar novamente sobre vitórias”.

Na análise ao encontro com o Louletano, o técnico começou por dizer que “foi um jogo difícil” e que a sua equipa até esteve por cima do adversário no início. “Entrámos bem na partida e procurámos dominá-la como fazemos habitualmente, jogando no nosso meio-campo ofensivo”, disse considerando que os algarvios fizeram o 1-0 “contra a corrente do jogo”. “Sofremos um golo na sequência de um erro nosso em que permitimos ao Louletano chegar ao intervalo em vantagem no marcador”.

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Ao intervalo, José Pedro fez alterações na equipa que surtiram efeito, uma vez que foi o recém-entrado Heliardo que repôs a igualdade. “Tentámos arriscar ao intervalo com o intuito de dar a volta ao resultado. Conseguimos chegar ao empate. Depois, numa altura em que procurávamos chegar ao 2-1, novamente contra a corrente do jogo, sofremos o 2-1”, lamentou.

Na hora de explicar as razões pelas quais os vitorianos não conseguiram anular a desvantagem, o treinador não tem dúvidas. “A partir do segundo golo tivemos de ir atrás do resultado e aí o Louletano baixou o bloco e tornou-se mais difícil para nós. Com Heliardo, Zequinha e Tuga faltou-nos mais envolvimento nos corredores. Não conseguimos tirar muitos cruzamentos e não fomos muito influentes junto da área contrária”.

E acrescenta: “neste jogo não o conseguimos fazer, apesar de a equipa ainda ter apresentado uma boa réplica na segunda parte em que teve alguma atitude, mas também não fomos muito felizes, acabando o Louletano por nos fazer dois golos”, disse o treinador da equipa que tem o melhor ataque da prova (25 golos marcados), mais dois que o Louletano, que é o segundo mais concretizador.

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Não obstante a derrota, o timoneiro dos sadinos considera que em termos de domínio do jogo a sua equipa não foi inferior ao oponente, pelo contrário. “É um pouco subjectivo dizermos que fomos a melhor equipa em campo, mas fomos a equipa que procurou mais a baliza, mas o Louletano foi mais feliz”, considerou nas declarações que prestou no final do jogo ao Instagram do clube.

 

“Se queremos subir de divisão temos que melhorar”

 

O médio António Montez, que é célere a identificar o que correu mal no Estádio do Algarve, alerta para a necessidade de a equipa melhorar as fragilidades que tem tido para ter sucesso no final da época. “Tivemos muitas oportunidades em que devíamos ter decidido melhor. Chegámos muitas vezes a zonas de finalização, mas não cruzámos nem finalizámos bem. Se queremos subir de divisão temos que melhorar nesse aspecto”.

Instado a fazer uma análise global do jogo, o atleta, de 22 anos, considera que nem tudo foi mau, apesar do desfecho negativo. “No cômputo geral, estivemos sempre por cima do adversário. No primeiro golo que sofremos houve um erro nosso quando num lançamento a nosso favor sofremos um contra-ataque”, apontou, destacando a reacção que a equipa teve ao 1-0.

“Reagimos bem ao golo sofrido e ainda conseguimos empatar, mas nos minutos seguintes o Louletano fez um grande golo. Continuámos por cima, mas faltou-nos decidir melhor. Temos de dar já uma resposta no próximo jogo em casa e mudar esta fase menos positiva”, vincou António Montez, jogador que chegou a Setúbal oriundo da BSAD e que soma 17 partidas pelo Vitória (14 no campeonato e três na Taça de Portugal).

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