Primeiro encontro no Campeonato de Portugal coloca o Vitória no caminho do Moura, orientado por Bruno Ribeiro, antigo jogador e treinador do emblema setubalense.
Com o arranque do Campeonato de Portugal cada vez mais perto, o Vitória continua a preparar-se para a jornada inaugural, na qual se deslocará a Moura. A partida marcará um reencontro do emblema setubalense com Bruno Ribeiro, antigo jogador e treinador dos sadinos, que foi recentemente confirmado como novo treinador da formação do distrito de Beja.
O antigo médio fez a sua formação como jogador no Bonfim, onde se estreou na época de 1994/95. Depois de três épocas no Bonfim, rumou a Inglaterra onde representou Leeds United e Sheffield antes de regressar a Portugal com a camisola do União de Leiria. Seguiram-se Beira-Mar e Santa Clara antes de regressar ao Vitória, onde permaneceu até 2009/10, temporada em que foi cedido ao Chaves na primeira metade da época, antes de voltar a Setúbal para terminar a carreira. Esteve ligado aos dois maiores momentos dos vitorianos neste milénio – as conquistas da Taça de Portugal em 2005 e da Taça da Liga em 2008.
Na época seguinte estreou-se como treinador dos juniores do Vitória e acabou a época ao leme da equipa principal, ajudando o clube a conseguir a permanência com quatro vitórias em nove jogos após a saída de Manuel Fernandes. Deixou o Bonfim na temporada seguinte, regressando em 2014/15. A última passagem pela turma do Sado foi em 2018/19, como técnico dos juniores, antes de rumar aos angolanos do Interclube. Na altura do regresso, Bruno Ribeiro sublinhou o carinho pelo clube: “Quem me conhece sabe que até hoje não disse não ao Vitória e nunca irei dizer. Foi nesta casa que aprendi a ser jogador e a ser homem. Quando é preciso, estou disponível. Volto para ajudar, seja em que escalão for. É o clube do meu coração e sei que precisa de ajuda. Regressar ao Vitória nunca é um passo atrás, porque estou a voltar ao meu clube.”
Tal como para o Vitória, este será um regresso à terceira divisão para o Moura, que na última época foi o grande vencedor da I Divisão da AF Beja (com 47 pontos, mais 10 que o Vasco da Gama da Vidigueira) e carimbou o passaporte para os campeonatos nacionais. Na temporada anterior havia atuado no Campeonato de Portugal, mas acabou despromovido após terminar a Série D na 15ª posição.