Quinhentos atletas esperados no areal de Grândola na Ultra Maratona Atlântica

Quinhentos atletas esperados no areal de Grândola na Ultra Maratona Atlântica

Quinhentos atletas esperados no areal de Grândola na Ultra Maratona Atlântica

Perto de quinhentos atletas são esperados, este ano, em mais uma edição da Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia, agendada para o próximo dia 1 de julho. Promovida pelo município de Grândola, a corrida de aventura é única em Portugal e na Europa.

A prova de resistência que foi retomada pela Câmara Municipal de Grândola, em 2005, depois de um interregno de vários anos, desafia os mais corajosos a percorrerem uma distância de 43 quilómetros no areal da costa de Grândola e vai contar com a participação de quinhentos atletas.

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Tem um enquadramento fabuloso mas que leva o ser humano ao limite, não só pela resistência física como psicológica”, realçou a vice-presidente da Câmara de Grândola, Carina Batista, durante o lançamento da 14ª edição da Ultra Maratona que se realizou esta terça-feira, no edifício da Associação Mutualista Montepio, em Lisboa.

Organizada pela Câmara de Grândola, em parceria com a empresa ‘Ganhar Destaque’, a prova de longa distância, que alia a componente desportiva ao lazer, mantém-se, à semelhança do ano passado, com dois abastecimentos e vai contar com cerca de “duas dezenas de atletas estrangeiros oriundos de vários países da Europa”, revelou a autarca que espera que este número venha a crescer até ao fim do período de inscrições que termina no próximo dia 25 de junho. “Já ultrapassamos o número de participantes do ano passado e o objetivo é atingir os quinhentos atletas”, acrescentou Carina Batista.

Ao seu lado, Paulo Guerra, padrinho da prova e medalha de bronze no Campeonato do Mundo na Irlanda, refere-se à Ultra Maratona como uma prova inigualável pelas condições do terreno e da paisagem. “Participei nesta prova, pela primeira vez, em 2007 mas na altura correr na areia fazia parte do treino dos atletas durante o Inverno”, recorda o corredor de grandes distâncias.

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É uma prova muito dura que exige bastante dos atletas (…) depende sempre das marés que têm muita influência na progressão. Se formos a 80 por cento podemos desfrutar da prova mas se atingirmos o nosso limite não conseguimos aproveitar”, revelou Custódio António, vencedor da Ultra Maratona em 2009.

Mas é Paulo Guerra que se congratula com o crescente número de participantes na prova curta, referindo-se à corrida Atlântica Comporta – Troia, numa extensão mais reduzida de 15 quilómetros que se realiza em paralelo com a Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia. “Nos dois primeiros anos, o número de participantes da Ultra ultrapassavam os da corrida Atlântica mas desde 2016 que os números inverteram e há mais atletas na corrida mais curta”, acrescentou a vice-presidente da Câmara de Grândola.

Quem assistir à ultra maratona, arrisca-se a ver atletas a correr no areal de ténis, descalços ou em sandálias, um pormenor para o qual os vencedores da prova não têm explicação embora deixem alguns conselhos para quem quiser participar nesta corrida pelas areias de Grândola: “É importante treinar na areia dura e mole, hidratar bastante, saber escolher o calçado e usar muito protetor solar”.

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Em 2017, a Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia foi ganha pelo atleta Mário Cassaca, do Clube de Atletismo Odimarq. Em femininos, a edição do ano passado foi ganha pela atleta Patricia Serafim, do Beja Atlético Clube.

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