“Queremos ter um pavilhão próprio. É algo fundamental para o crescimento do clube”

“Queremos ter um pavilhão próprio. É algo fundamental para o crescimento do clube”

“Queremos ter um pavilhão próprio. É algo fundamental para o crescimento do clube”

Para João Gustavo Coito, presidente do Scalipus, o clube destaca-se pelo crescimento no basquetebol e ligação à cidade, apostando no futuro da formação

O Scalipus Clube de Setúbal, que celebrou no passado mês de Abril o 50.º aniversário, conta actualmente com cerca de 220 atletas e 14 equipas, estando entre os três clubes com mais praticantes no Distrito de Setúbal. João Gustavo Coito, presidente do Scalipus, explica que apesar do emblema não ter um pavilhão próprio, embora coloque esse objectivo como principal, o clube assegura os treinos e jogos através de parcerias com a Câmara Municipal de Setúbal e instituições escolares. Em entrevista a O SETUBALENSE, o responsável refere que nos últimos anos o emblema tem reforçado a aposta na formação, com presença em cinco das seis finais distritais esta época, registando um “crescimento sustentado” no basquetebol feminino, com equipas completas nos escalões sub-14, sub-16 e sub-18.

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O presidente destaca ainda que o clube também desenvolve acções de inclusão social, através de protocolos como o programa ‘Sem Diferenças’, que integra jovens em “situação de vulnerabilidade”. Com vários atletas convocados para selecções distritais e nacionais, João Gustavo Coito mantém como principal objectivo para o futuro a sustentabilidade financeira do Scalipus.

Como é que o clube evoluiu desde a sua fundação até aos dias de hoje, tanto ao nível das infra-estruturas, como na formação e competição?

A nível da formação, neste momento temos 14 equipas, portanto, temos os escalões todos masculinos, no feminino não temos seniores femininos, mas temos também as outras equipas e os outros escalões todos. Aumentámos bastante o número de equipas e neste momento estamos com cerca de 220 atletas.

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Estamos, no Distrito de Setúbal, no top 3 com mais atletas e estamos presentes em todas as provas da Associação e da Federação, acho que conseguimos o apuramento. A nível de infra-estruturas continuamos sem pavilhão próprio, temos uma sede, mas que serve só de apoio, não está relacionada com a prática disponível.

Que avaliação faz do desempenho das equipas de formação nas finais distritais recentes?

Este ano conseguimos o apuramento, de entre as seis finais distritais, em cinco. O desempenho foi dentro daquilo que estávamos à espera, no feminino conseguimos ficar em segundo lugar em sub-16 e sub-18, sendo que nas sub-14 ficámos em terceiro e no masculino em sub-14 ficámos também em terceiro, assim como nos sub-16.

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Que influência tem a cidade de Setúbal no crescimento e na identidade do clube?

A cidade influencia porque é a autarquia que nos disponibiliza uma parte das infra-estruturas para os treinos e para os jogos, as outras através de parcerias com as escolas conseguimos também utilizar os pavilhões para treinar e para jogar.

Toda a história do clube é ligada à cidade, o próprio nome do clube também é ligado à cidade e ao Rio Sado, portanto toda a história do clube está ligada à cidade. Felizmente temos conseguido atrair alguns ex-jogadores já antigos que agora têm os filhos a jogar, alguns os netos, o sócio número um ainda está ligado também ao clube.

Portanto essa parte tem sido boa, tem havido aqui uma continuidade que também temos tentado reavivar, ou seja, trazer mais pessoas que já passaram pelo clube há muito tempo para dar continuidade ao clube.

Que iniciativas estão a ser inovadoras para promover e expandir o basquetebol feminino no clube?

Em termos da equipa feminina, há vários programas de apoio e incentivo ao basquetebol feminino da federação e da associação. Da nossa parte tentamos também captar e promover o aumento da prática do basquetebol feminino, não é fácil porque a adesão infelizmente é inferior aos rapazes, mas nos últimos anos temos visto um aumento do número de atletas.

Neste momento já temos as três equipas, sub-14, sub-16 e sub-18, independentes, não há necessidade de atletas partilharem, de fazerem mais que um escalão, portanto acho que era bom que conseguíssemos fazer seniores femininos, mas infelizmente não temos ainda verbas e apoios suficientes para conseguir.

Como têm abordado a inclusão e a diversidade no desporto, garantindo que pessoas de diferentes origens e condições sociais tenham acesso a praticar?

Temos uma parceria dentro da evolução que temos visto, temos assistido à chegada de muitos atletas estrangeiros, não só de fora da Europa, mas também dentro da Europa de países que não estávamos habituado, muitos da Europa de Leste, mas temos dentro disso também um protocolo com o programa da Bela Vista, o ‘Sem Diferenças’, já nos trouxe alguns atletas com algumas dificuldades, o programa deles é direccionado a adolescentes com algumas dificuldades económicas, de integração na sociedade.

Quais são os principais objectivos do clube para o futuro?

Um dos objectivos é tornar o clube sustentável, é o principal objectivo, é garantir que depois de nós sairmos ele continue cá, temos também o objectivo de ter um pavilhão próprio, achamos que isso também era fundamental para o crescimento do clube e depois para a sobrevivência do clube, ter um espaço de referência era importante porque era uma forma de identificação do clube na cidade e para os jovens, e haver um espaço identificativo do Scalipus.

Esses são os principais objectivos, a nível desportivo é continuar a dinamizar o basquete, a ter cada vez mais atletas, manter as equipas competitivas.

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