28 Junho 2024, Sexta-feira

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Paulo Rodrigues anuncia candidatura à presidência do Vitória

Paulo Rodrigues anuncia candidatura à presidência do Vitória

Paulo Rodrigues anuncia candidatura à presidência do Vitória

Paulo Rodrigues

Voz crítica das últimas direcções, o empresário prepara-se para concorrer à liderança. Acredita que o conhecimento na área será uma mais-valia e quer profissionalizar a estrutura

 

Com eleições marcadas para o próximo dia 18, eis que é conhecido o primeiro candidato. Em entrevista a O SETUBALENSE, Paulo Rodrigues revelou que irá concorrer à presidência e promete defender os interesses do Vitória. Lista será apresentada até dia 10.

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Pondera concorrer às eleições?
Acredito que posso ser a melhor alternativa face à experiência acumulada em muitos anos em várias áreas que envolvem um clube de futebol e que sou a melhor opção que existe no universo dos associados do Vitória. São mais de 15 anos de experiência profissional e destes são já oito anos ligado ao Vitória. O meu know-how faz me acreditar que estou hoje preparado para poder ser o presidente do Vitória e de todos os vitorianos. Vou ser um dos candidatos à presidência, mas se houver alguém em que eu acredite e que sinta que possa servir melhor o meu Vitória, eu nunca serei um problema. Quero ser uma solução, para levar o meu Vitória para o lugar onde nunca deveria ter saído.

O que pode trazer de novo ao clube e à SAD?
O mais importante é sempre o Vitória e a SAD. Hoje estamos com uma dívida muito alta e temos de mudar urgentemente para uma gestão profissional, que envolva pessoas com experiência e resultados no futebol em Portugal e no mundo. Temos de ter na SAD as pessoas certas e eu posso trazer ao clube toda a minha experiência adquirida ao longo da minha vida e posso reunir com qualquer presidente de clube no mundo. O trabalho, empenho e profissionalismo que dediquei à minha vida profissional permitiu-me ter hoje esses contactos que poderão ser uma válida ajuda. Neste momento o mais importante é os sócios apoiarem uma nova direção, um novo líder e, principalmente, um novo caminho. Não sei se podemos ainda ter tempo e solução para a SAD. São precisos 7 milhões para época 2020/21 com a SAD activa.

Tem sido uma voz crítica das últimas direções, que balanço faz do trabalho deles até agora?
Não é o momento para falar do que foi feito no passado. O Vitória hoje precisa é de ter um líder forte, com sangue novo, com maior experiência, novas ideias e uma outra visão em várias vertentes para poder mudar o Vitória. Quanto ao trabalho das duas últimas direções eu não preciso de comentar nada. Tudo o que eles têm feito é público e os sócios do Vitória são pessoas inteligentes e percebem que quem esteve nestas últimas duas direções não tem qualquer credibilidade para continuar a dirigir o meu Vitória.

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Como vê esta descida ao Campeonato de Portugal?
O Vitória é um clube com 110 anos de história, é um clube enorme e o lugar dele é na I Liga. Se tivéssemos descido para a segunda divisão já seria muito mau, agora termos descido para um campeonato semi-profissional como o CNS foi o pior que nos poderia ter acontecido.

Nos últimos anos esteve ligado a alguns episódios polémicos. Sente que é algo que pode prejudicar as suas hipóteses nas eleições? Arrepende-se de alguma das atitudes?
Os episódios menos bons que tive no Vitória tiveram a sua razão de ser. Foram por culpa de alguém que fez para que eles acontecessem. Existe um velho ditado que diz que “quem não se sente não é filho de boa gente”. Afinal todos dizem que os vitorianos são pessoas boas, sérias e com valores, e foi o que eu sempre acreditei. Só tenho a pedir uma enorme desculpa aos sócios.

Que mensagem deixa aos sócios?
Eu sou um sócio que amo futebol e o enorme Vitória. Fui aprendendo a gostar durante dias noites, manhãs, tardes, horas e anos dedicados sempre em prol do Vitória. Ter tido quatro filhos, dois do meu sangue e dois adotados, todos jogadores do Vitória a jogarem em escalões diferentes é apenas um exemplo do meu amor. São treinos, jogos, jogadas, defesas, golos, emoção constante.

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Entrei no Vitória em 2012 e daí para cá a paixão foi aumentando de dia para dia. Contribuí para muita coisa boa, para ajudar o clube e o trabalho das direções nos últimos 8 anos. Devo ter orgulho, porque sei que fiz tudo pelo Vitória até me afastarem do clube. A única coisa que eu tenho a pedir aos sócios é que confiem em mim e no meu trabalho porque eu irei dedicar-me 24 horas por dia para que, em conjunto, possamos trazer o Vitória ao lugar que merece e de onde nunca deveria ter saído. A única promessa que poderei fazer é que serei o presidente de todos os vitorianos em defesa apenas dos interesses do Vitória.

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