Equipa treinada por Paulo Martins cumpre domingo (15h30) jogo em atraso com Fabril B.
Em partida em atraso da 12.ª jornada, o Vitória joga domingo (15h30) na casa do Fabril B e acerta as contas do calendário. Em caso de triunfo, a equipa cola-se ao líder Lagameças no topo da classificação. De que forma encaram o jogo no Lavradio?
Sabemos que matematicamente podemos chegar ao 1.º lugar. Em relação ao Fabril, adversário que vamos defrontar na próxima jornada, vamos olhar para aquilo que fizemos de bem diante do CRI (sadinos venceram conjunto de Alhos Vedros no domingo por 5-0), como por exemplo o posicionamento dos nossos jogadores quando perdemos a bola em zonas ofensivas, bem como corrigir o que fizemos de mal e precisa ser melhorado.
O Leo Chão, que tinha sido expulso na Cova da Piedade, não jogou diante do CRI por castigo. Já vai ter o atleta disponível no encontro no Estádio Alfredo da Silva?
Sim, o Leo apanhou um jogo de castigo, cumpriu a suspensão e agora, já vai estar disponível.
Que balanço faz da época até ao momento, cuja última jornada da primeira volta do campeonato jogou-se este fim-de-semana, apesar de o Vitória ter um jogo em atraso por cumprir?
Queríamos chegar ao final da primeira volta do campeonato em zona de subida e, mesmo com um jogo por realizar, já sabemos que o vamos conseguir. Sabíamos que o processo iria ser difícil, porque começámos muito mais tarde. Neste momento, acho que estamos a cumprir os objectivos, apesar de termos tido dois ou três jogos menos conseguidos [n.d.r.: empates com Seixal e Lagameças e derrota com AD Quinta do Conde]. Faz parte do crescimento dos jogadores, faz parte da vida do futebol, mas a prioridade era chegar ao final da primeira volta em zona de subida. Isso foi conseguido. Se pudermos chegar em primeiro lugar, melhor ainda, vamos fazer tudo para ganhar o próximo jogo e atingir essa posição. Sabemos que nada é fácil, tudo é conquistado. Conheço a massa associativa do Vitória e sei que têm razão quando perdemos em casa [derrota 1-2 com ADQC a 5 de Janeiro 2025]. Nesse jogo, ficou muita coisa por dar da nossa parte e sei que eles ficam orgulhosos quando uma equipa dá tudo em campo. É isso que nós fazemos, tentamos que os jogadores façam isso durante a semana e ao fim de semana.
Os resultados menos positivos não têm impedido os sócios de estar ao lado da equipa.
Verdade. Daí deixar-lhes uma palavra de agradecimento e sublinhar que estamos a lutar por eles, que também têm passado por muito. Quanto mais as energias estiverem juntas, adeptos, a equipa técnica, os jogadores, a estrutura, quanto mais união houver aqui dentro, mais fácil é para todos no final.
União que se viu na Cova da Piedade, jogo que a equipa venceu (3-2) uma semana depois de ter sofrido a derrota (única até ao momento) com a ADQC.
As equipas grandes, a seguir um mau resultado, têm que dar uma boa resposta. E o Vitória fez isso e tem feito isso. Estes jogadores têm tido muita alma e todos querem que os sócios saiam contentes no final dos jogos. Todos estamos empenhados nisso e os jogadores fazem tudo por esta massa associativa, porque reconhecem neles a capacidade de ir a todo lado atrás da equipa. Isso é importante.
