Bola na trave aos 90 minutos impede Vitória de reencontrar êxitos

Bola na trave aos 90 minutos impede Vitória de reencontrar êxitos

Bola na trave aos 90 minutos impede Vitória de reencontrar êxitos

O jogador do Vitória de Setúbal

Sadinos somam décima jornada consecutiva sem vencer. Equipa jogou em superioridade numérica desde os 68 minutos

 

O Vitória FC empatou esta segunda-feira, no Estádio do Bonfim, 0-0, com o Belenenses, na partida que encerrou a 21.ª jornada da I Liga. Com a igualdade, os setubalenses, que aos 90+1 minutos dispuseram de uma ocasião soberana para desfazer o nulo – Berto viu o guardião Muriel defender para a trave –, somaram a sua décima jornada sem vencer no campeonato e estão agora apenas dois pontos acima da linha de água.

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Com o reforço de janeiro Tiago Castro a estrear-se no onze, os sadinos, muito pressionados pela necessidade de ganhar, entraram nervosos no jogo, cometendo vários erros de palmatória e sentindo dificuldades em segurar a bola nos primeiros 15 minutos. Mais esclarecido e organizado, o Belenenses conseguiu ser a primeira equipa a chegar com perigo à baliza contrária. Aos 11 minutos, um mau atraso de Nuno Valente proporcionou a Licá um remate perigoso que pôs à prova a atenção do guarda-redes Cristiano.

Aos 20 minutos, o médio Nuno Valente tentou redimir-se da falha cometida momentos antes. Um ‘tiro’ do meio da rua, a cerca de 25 metros da baliza, só não deu golo devido a uma defesa enorme de Muriel, que voou para evitar o primeiro tento da partida.

Ainda mais perto de desfazer o nulo, ficou o Belenenses, aos 32 minutos, quando Diogo Viana fugiu pelo flanco esquerdo e rematou à barra da baliza num lance em que os defesas Mano e Vasco Fernandes não foram lestos a tirar a bola da zona de perigo.

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Numa partida de muita luta, mas sem grandes momentos de futebol, o Vitória de Setúbal, mais uma vez num remate de fora da área, ficou perto de marcar no derradeiro lance da primeira parte. Jhonder Cádiz, decorria o minuto 45+1, disparou um ‘míssil’ que passou ao lado do poste direito da baliza de Muriel.

Após o intervalo, os anfitriões entraram mais dinâmicos mas foi o Belenenses a estar muito perto de marcar quando, aos 53 minutos, após assistência de Licá, Henrique, com o peito, falha a baliza por pouco a baliza dos setubalenses. Insatisfeito com o nulo, Sandro Mendes, aos 57 minutos, refrescou o meio-campo com a entrada de Éber Bessa (substituiu o estreante Tiago Castro). No lado do Belenenses, Jorge Silas também fez alterações, levando a jogo Kikas e Lucca, aos 61 e 64 minutos.

Volvidos quatro minutos, o conjunto azul sofreu uma contrariedade ao ficar a jogar em inferioridade numérica por expulsão de Sasso, defesa que, por protestos, viu o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão. O Vitória não conseguiu aproveitar o facto de atuar mais de 20 minutos com mais um elemento em campo. Ao invés, o Belenenses, em contra-ataque, ameaçou um par de vezes – Licá foi o jogador mais perigoso – a baliza defendida por Cristiano.

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Aos 90+1 minutos, o Vitória dispôs da sua melhor ocasião para marcar em todo o jogo. Beroto, que aos 70 tinha substituído Mendy, desferiu um remate forte e colocado que só não deu golo porque Muriel desviou para a trave. Na próxima jornada, sábado, os setubalenses vistam o Estádio do Dragão, onde vão defrontar o actual líder FC Porto.

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