27 Abril 2024, Sábado
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Agressões cobardes de adeptos a jogadores envergonham Vitória

O jogo de domingo que o Vitória fez na casa do Vasco da Gama da Vidigueira, a contar para a 20.ª jornada da série D do Campeonato de Portugal de futebol, ficou manchado pelas “agressões cobardemente perpetradas, por parte de alguns ‘adeptos’ (sadinos), a vários jogadores e elementos da equipa de futebol”, após o apito final de uma partida que terminou com um empate (0-0).

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Em comunicado publicado esta terça-feira pelo clube que lidera a competição, os vitorianos asseguram que “jamais o Vitória Futebol Clube tolerará comportamentos violentos, antidesportivos e que a todos profundamente nos envergonham”, escrevem, revelando que “os elementos que iniciaram os desacatos estão identificados” e a direcção promete levar o caso “até às últimas consequências”.

O texto refere ainda que advirá dos incidentes um castigo que em nada abonará a equipa. “Mais, como é natural, cabe também frisar que perante estes comportamentos, relatados em conformidade pelo árbitro, caberá uma punição ao Vitória – prejudicado assim duas vezes pelos mesmos acontecimentos”, lembram, garantindo que em relação aos adeptos “não confundem o trigo com o joio”.

O SETUBALENSE transcreve na integra o comunicado emitido pelo Vitória nos seus canais de comunicação:

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𝘾𝙤𝙢𝙪𝙣𝙞𝙘𝙖𝙙𝙤: 𝙑𝙞𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖 𝙁𝙪𝙩𝙚𝙗𝙤𝙡 𝘾𝙡𝙪𝙗𝙚 𝙎𝘼𝘿

Após período de reflexão e na sequência de várias reuniões entre os diferentes departamentos, de forma a avaliar os acontecimentos do final do jogo que opôs o Vitória Futebol Clube ao Clube de Futebol Vasco da Gama, vem o Vitória Futebol Clube SAD quebrar o silêncio, até agora propositado e intencional, para expor de forma clara a verdade dos factos.

Domingo no Campo Municipal de Vidigueira estiveram presentes centenas de adeptos do Vitória Futebol Clube. Como tem sido aliás apanágio em todas as jornadas em que nos deslocamos à casa dos nossos adversários, tivemos, das vozes e do colorido daquelas bancadas, a certeza de que não fazemos sozinhos este trajeto.

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E queremos agradecer-lhes. Àqueles que, em qualquer lugar e em todos os momentos – contra ou a favor da estrutura, concordando ou não com as opções tomadas pela equipa técnica, satisfeitos ou desiludidos com as prestações desportivas, e revendo-se ou estando profundamente contra as decisões de quem está à frente do clube – são Vitória, respiram Vitória e respeitam o Vitória.

E ser Vitória, respirar Vitória e respeitar o Vitória passa por acreditar na liberdade de nos manifestarmos, mas sobretudo no reforço dos limites que existem para o fazer. Jamais o Vitória Futebol Clube tolerará comportamentos violentos, antidesportivos e que a todos profundamente nos envergonham. Em circunstância alguma admitiremos as agressões cobardemente perpetradas, por parte de alguns “adeptos”, a vários jogadores e elementos da equipa de futebol. Logicamente, não apenas não nos revemos nestas condutas nefastas, como tudo faremos para erradicá-las do nosso seio. Mais, como é natural, cabe também frisar que perante estes comportamentos, relatados em conformidade pelo árbitro, caberá uma punição ao Vitória – prejudicado assim duas vezes pelos mesmos acontecimentos.

Não confundimos o trigo com o joio. Os elementos que há dois dias iniciaram os desacatos, desonraram os nossos valores e mancharam o bom-nome e a história do nosso Clube estão perfeitamente identificados.

Neste sentido, levaremos até às últimas consequências a tomada de providências para que cenas como as que aconteceram na Vidigueira não mais se repitam – não no Bonfim, não em qualquer recinto desportivo no qual compita o Vitória. Fazemos eco da necessidade de erradicar este tipo de comportamento do desporto em geral, do futebol em particular, e do Vitória imperativamente.

Terminamos como começámos: com a absoluta certeza de que não fazemos sozinhos este trajeto. Por isso, apelamos a uma demonstração inequívoca de apoio a todo um grupo de jogadores que enverga condignamente este símbolo, trabalhando diariamente com um objetivo muito claro, e que demonstrou uma vez mais um carácter e união ímpares numa reação conjunta de defesa dos seus.

Sábado, seremos todos contra 11. Nós por vocês, vocês por nós.

 

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