27 Abril 2024, Sábado
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“Fomos derrotados por culpa própria porque tivemos oportunidades suficientes para ganhar”

Das quatro derrotas sofridas na prova, três foram no Bonfim (Moncarapachense, O Elvas e Lusitano)

 

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Depois de quatro triunfos, a equipa voltou a perder, por 1-0, desta vez com o Lusitano de Évora. Que análise faz ao jogo?

Foi um jogo de sentido único e com várias oportunidades claras. O Lusitano chegou ao golo e conseguiu manter a vantagem no marcador. Tivemos várias ocasiões muito claras para marcar e o guarda-redes do Lusitano (Marcelo Valverde) acaba por ser o melhor jogador em campo. Perdemos por 1-0 quando podíamos ter vencido por uma margem superior a um golo de diferença. É futebol! É daqueles dias em que temos muitas ocasiões, mas a bola não entra. O jogo resume-se a isso. É penoso para nós porque [das quatro derrotas que a equipa somou em 19 jornadas] perdemos [pela terceira vez) novamente em nossa casa (antes do Lusitano de Évora tinham baqueado com o Moncarapachense e O Elvas). Assumimos a culpa porque tivemos as nossas oportunidades e não as conseguimos concretizar.

Que razões encontra para a derrota por 1-0?

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Foi muito por culpa própria. Entrámos bem na primeira e segunda parte, tivemos muitas oportunidades e jogámos sempre no nosso meio-campo ofensivo como habitualmente fazemos. O guarda-redes e a linha defensiva do adversário fizeram uma grande exibição num jogo em que estiveram apenas focados em defender. Infelizmente, não fomos capazes de marcar. Fomos derrotados por culpa própria porque tivemos oportunidades de golo suficientes para ganhar, inclusivamente por uma larga diferença de golos.

Nesta partida defrontaram-se o melhor ataque (34 golos apontados) e a melhor defesa (sete sofridos) da prova quando estão cumpridas 19 jornadas…

E assim continua. O Lusitano tem a melhor defesa e nós o ataque mais concretizador. Não nos faltaram oportunidades para aumentar a nossa marca. Como já disse, tivemos ocasiões mais do que suficientes para o resultado ser volumoso, mas não conseguimos concretizar.

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Não foi a primeira vez que a equipa desperdiça oportunidades flagrantes de golo. Enquanto treinador o que tem de dizer e fazer com a equipa para evitar que volte a acontecer?

É verdade, hoje a diferença é que perdemos. Recordo-me que frente ao Real ganhámos 2-0 e houve ocasiões suficientes para o resultado ser diferente. O que lhes digo é que temos de fazer os golos porque lutamos pelos nossos objectivos. Quem procura tanto a baliza como fizeram os jogadores neste jogo, tem de ser premiado no fim. Não podemos criar tantas oportunidades e sairmos derrotados. Pode acontecer com qualquer equipa em diferentes momentos. Dominámos e tivemos ocasiões mais do que suficientes para fazer golo e não o fizemos. Se criamos, temos que marcar.

Este desfecho serve de alerta para as dificuldades que vão existir em todos os jogos, independentemente do adversário?

Sim. Ainda há umas semanas falámos disso depois das derrotas com O Elvas e o Louletano (ambas por 2-1). Dissemos que iria ser difícil e que vai sê-lo para nós e para qualquer outra equipa. No nosso caso, porque somos o Vitória e naturalmente as equipas fazem o que o Lusitano fez neste jogo: baixam o bloco e torna-se difícil para nós entrarmos. Todos temos consciência que vai ser difícil nesta primeira fase e também na segunda. Para uma equipa que tem objectivos, como é o nosso caso, origina a que as outras equipas abordem os jogos mais fechadas. Foi pena não termos vencido porque apresentámos um bom futebol e criámos muitas ocasiões contra uma equipa que só defendia e esporadicamente saía para o ataque. O remate que fez foi o que de golo. Respondemos e jogámos bem, mas temos de materializar as oportunidades que criamos.

Estando do lado de fora, de que forma se gere as emoções dos jogadores que estão a defrontar uma equipa que aproveita todos os momentos para perder tempo?

Com um discurso positivo, tanto para os jogadores como aqueles que vão poder entrar. Transmitir uma mensagem de confiança para que acreditem que podíamos chegar ao empate e, depois, eventualmente, à vitória. Era perceptível que se fizéssemos o 1-1 as coisas seriam diferentes. Se no início da segunda parte o Heliardo concretiza a oportunidade que teve seria o empate e, a partir daí, seria completamente diferente. Como não fizemos arriscámo-nos a que o resultado final fosse o que se viu. A mensagem que passo é sempre positiva. Claro que no final do jogo, com tantas oportunidades falhadas, fica mais difícil aumentar os índices de confiança dos jogadores, que já estão mais cansados.

O Moncarapachense venceu em Elvas e está agora apenas a um ponto do Vitória, que mantém na liderança da série D do Campeonato de Portugal. Preocupa-o?

Para nós é pouco importante. O nosso foco é o que temos de fazer e preparar esta semana o jogo com o (Vasco da Gama) Vidigueira em que tudo faremos para voltar a conquistar novamente os três pontos.

 

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