19 Abril 2024, Sexta-feira
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Penálti falhado nos minutos finais impede reviravolta sadina nas Caldas

Zequinha fez o golo do empate e desperdiçou da marca dos 11 metros o que poderia ter sido o golo do triunfo

 

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O Vitória não foi este domingo além de um empate (1-1) no reduto do Caldas, em partida da 15.ª jornada da série B da Liga 3. Os sadinos podem, mais uma vez queixar-se de si próprios, uma vez que depois de restabelecerem a igualdade ainda no primeiro tempo não conseguiram operar a reviravolta, aos 83 minutos, quando dispôs de uma grande penalidade que poderia ter dado o segundo golo a Zequinha.

Os caldenses inauguraram o marcador aos 19 minutos por Diogo Clemente, vantagem essa que foi anulada, aos 29, num golo de Zequinha, que, mais de dois meses depois, se reencontrou com os golos. Aos 83 minutos, o atacante poderia ter bisado no encontro e dado os três pontos aos sadinos, mas desperdiçou a oportunidade ao permitir, da marca dos 11 metros, a defesa do guardião Wilson Soares. Com este resultado, o Vitória mantém-se na 8.ª posição da tabela a oito de distância do 4.º lugar.

Em relação à jornada anterior diante do Fontinhas (triundo sadino no Bonfim sobre os açorianos do Fontinhas), o treinador Luís Loureiro fez quatro alterações no onze: Tiago Melo, Mário Mendonça, Filipe Oliveira (médio que representou os polacos do Korona Kielce e se estreou com a camisola verde e branca), e Camilo Triana foram titulares em detrimento de João Freitas (castigado), Diogo Sequeira, José Semedo e Rodrigo Pereira.

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O conjunto da Caldas da Rainha, que sabia de antemão que uma vitória lhe permitiria igualar o Alverca na 4.ª posição, entrou mais forte no encontro. Por duas vezes nos instantes iniciais, os anfitriões viram Nuno Januário, aos dois minutos, e Tuga, aos quatro, rematarem, respectivamente, para defesa de Leonardo Ferreira e tirar mal as medidas a um ‘chapéu’ que saiu sobre a trave da baliza vitoriana.

Na resposta, aos sete minutos, o emblema setubalense ficou a escassos centímetros de inaugurar o marcador. Após um excelente trabalho de Camilo Triana na esquerda, o colombiano assistiu Zequinha, que rodou sobre um adversário no interior da área, junto ao primeiro poste, e rematou a rasar o poste esquerdo da baliza defendida por Wilson Soares.

Mais eficaz foi o Caldas na área contrária quando Diogo Clemente, aos 19 minutos, desferiu um remate em zona frontal que inaugurou o marcador. Após cruzamento do flanco direito, o médio aproveitou as sobras de um mau alívio para disparar à entrada da área e surpreender o guarda-redes Leonardo Ferreira que nem esboçou uma reacção para evitar o 1-0 da formação treinada por José Vala.

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Os vitorianos não tardaram a reagir ao golo sofrido. Aos 25 minutos, Pedro Pinto desviou de cabeça ao lado do alvo e, volvidos dois minutos, foi a vez de Mário Mendonça. Na cobrança de um livre directo descaído sobre a esquerda, o jogador que tinha marcado na ronda anterior da mesma forma, errou por pouco as medidas da baliza, levando a bola a passar ao lado do poste esquerdo.

Depois dos avisos, o Vitória marcou mesmo. Decorria o minuto 29 quando Zequinha, que ontem envergou a braçadeira de capitão, deu a melhor sequência a um desvio de cabeça de François, que tinha recebido a bola num cruzamento vinco da esquerda. O avançado, de 36 anos, revelou faro pelo golo ao surgir junto do segundo poste a encostar para o 1-1.

O golo de Zequinha foi o 10.º na Liga 3, competição em que já leva 10 golos e consolidou o estatuto de melhor marcador, com 10 golos em 15 jornadas. Além de ter dado o empate à sua equipa, o atacante sadino quebrou um jejum de seis partidas (cinco na Liga 3 e uma na Taça de Portugal) sem facturar, uma vez que o tinha feito pela última vez a 13 de Novembro (derrota sadina, por 3-5, com o Real).

Antes do intervalo, o Vitória dispôs de uma ocasião soberana para se colocar em vantagem. Aos 32 minutos, o médio Malam Camará desmarcou José Varela (substituiu o colombiano Camilo Triana que saiu lesionado do Campo da Mata), que no momento em que se preparava para rematar à baliza contrária viu o defesa Yordy Marcelo evitar de carrinho que o cabo-verdiano rematasse à baliza.

No segundo tempo, o Caldas voltou a entrar pressionante e colocou em sobressalto os setubalenses, aos 53 minutos, quando João Silva rematou de fora da área ao lado do poste direito. Aos 54 e 58 foi a vez de Leandro Borges testar por duas vezes a atenção do guarda-redes Leonardo Ferreira, que mostrou segurança a travar os remates do médio brasileiro, de 31 anos.

Com o objectivo de mudar o rumo dos acontecimentos, o treinador Luís Loureiro lançou, aos 69 minutos, o médio André Santos e o avançado Rodrigo Pereira, prescindindo de Tiago Melo e Filipe Oliveira. Refira-se que André Santos, reforço de Janeiro que alinhou antes da sua chegada a Setúbal nos suíços do Grasshoppers, também fez ontem, tal como Filipe Oliveira, a sua estreia pelos verdes e brancos.

Apesar das mexidas, o Caldas continuou a ser a equipa mais perigosa no encontro. Exemplo disso mesmo foi o remate, de fora da área, aos 79 minutos, de Leandro Borges que só não deu golo porque Leonardo Ferreira fez uma excelente intervenção. Na resposta, aos 80, o Vitória ameaçou por Zequinha, que rematou cruzado dentro da área levando muito perigo à baliza de Wilson Soares.

Aos 83 minutos, o Vitória dispôs de uma oportunidade flagrante para operar a reviravolta no marcador da marca dos 11 metros. O capitão Zequinha encarregou-se da marcação da grande penalidade, mas não foi capaz de desfeitear o guardião Wilson Soares que travou o remate muito denunciado do avançado, que já tinha falhado um ‘castigo máximo’ há duas jornadas diante do Sporting B.

Antes do apito final, o Caldas ameaçou a baliza sadina um par de vezes. Na primeira, Leonardo Ferreira foi decisivo a travar o remate de Henrique Henriques e, na segunda, foi a vez de Lucas Villela errar por pouco o alvo, mantendo-se o resultado em 1-1, após o apito final do árbitro Gonçalo Neves, da Associação de Futebol de Évora.

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