25 Abril 2024, Quinta-feira
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“Os jogadores foram uns verdadeiros heróis só temos que estar agradecidos”

“Com as nossas armas, conseguimos levar o barco a bom porto, o que nos deixou extremamente felizes e com o sentimento de dever cumprido”, salienta Dinis Rosa, treinador do Trafaria

 

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O Clube de Futebol da Trafaria, que foi uma das equipas promovidas na época anterior, assegurou nesta temporada a sua continuidade no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão que foi extremamente disputado até à última jornada no que respeita à luta pela manutenção.

Dinis Rosa, que vai continuar como treinador da equipa, considera que a posição alcançada no campeonato foi positiva e adianta mesmo que os jogadores, com quem trabalha há algum tempo, foram uns verdadeiros heróis.     

O objectivo foi alcançado, mas não foi nada fácil de conseguir. Em traços gerais, que análise faz do desempenho da sua equipa?

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O objectivo foi claramente conseguido e face ao contexto que tivemos que vivenciar esta época, enquanto clube e equipa, não tenho dúvidas que pedir mais do que fizemos, num campeonato com tantas assimetrias a nível de recursos e tão extenso na sua duração, seria na minha opinião, algo não impossível, mas com toda a certeza, muito difícil e claramente irrealista. Conquistámos pontos a todas as equipas do campeonato, à excepção de uma, mostrando sermos uma equipa competitiva. Face a este contexto, e tendo terminado a época em 13.º lugar, considero que o desempenho da equipa foi bastante positivo.

Em determinada altura a equipa sofreu cinco derrotas seguidas e caiu na zona de despromoção. Chegou a temer o pior ou nem por isso?

Apesar de termos consciência do nosso valor, tivemos a clara noção com o decorrer do campeonato, que não iriamos ter uma missão nada fácil. Poderíamos ganhar a qualquer equipa, mas também, e devido à qualidade dos adversários, perder. Defrontar durante praticamente quase toda a segunda volta, adversários com mais sete dias de recuperação que nós, visto só termos descansado na última jornada, num campeonato tão prolongado como este, e num plantel pouco extenso, foi algo que nos deixou com alguma apreensão sobre a forma como iriamos dar resposta às exigências da competição. Nesse sentido, estaria a mentir se dissesse que não foi algo que não chegássemos a temer. De qualquer das formas, com as nossas armas, conseguimos levar o barco a bom porto, o que nos deixou extremamente felizes e com o sentimento de dever cumprido.

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O plantel correspondeu ao que era esperado?

Sim, os jogadores foram uns verdadeiros heróis, a quem só podemos estar agradecidos. A esmagadora maioria dos jogadores que compunham o nosso plantel, já haviam sido nossos jogadores no passado. Uns, foram campeões connosco no Pinhalnovense por uma vez. Outros, por duas vezes no Amora. Outros, já haviam subido à primeira divisão distrital connosco no Trafaria. Logo, o nosso plantel, embora pouco extenso, foi constituído na sua esmagadora maioria por atletas com os quais já trabalhámos no passado, nos identificamos e com os quais já vivenciámos derrotas, mas também conquistas. Face a isso, saberíamos perfeitamente o que esperar do nosso grupo de atletas. As inúmeras ausências aos treinos, verificadas durante toda a época, maioritariamente por questões de ordem profissional, foram algo que infelizmente também nos limitou bastante. E, por razões de diversa ordem nos foi impossível controlar, tivemos que nos adaptar não apenas do ponto de vista metodológico, mas também enquanto equipa e suas dinâmicas de gestão, correspondendo nesse difícil enquadramento, o plantel às exigências da competição e ao que era esperado.

Considera que este campeonato teve alguns pontos negativos?

Sim, claro. Os pontos negativos que todos conhecemos e sobre os quais deixo para quem tenha competências diferentes das minhas, para os enumerar e analisar. Ao invés, destaco pela positiva a grande competitividade existente neste campeonato, o surgimento de jovens atletas com grande qualidade, estreantes muitos deles neste campeonato e a boa prestação de equipas como o Trafaria, que após muitos anos arredados deste patamar competitivo, e com recursos diferentes, conseguiram os seus objectivos.

Há algo mais que queira salientar?

Sim, gostaria de agradecer ao presidente Wilson Lima e ao vice-presidente, Barbosa, pelo suporte, confiança e tudo fazerem ao seu alcance para termos as melhores condições de trabalho possíveis. A todos os elementos da minha equipa técnica (Desidério Pascoal, Tiago Lima, Pedro Seborro e Calita), pelo apoio incondicional e ajuda nesta caminhada. E claro, a todos os jogadores deste plantel que estiveram connosco até ao fim e lutaram sempre em prol de um objectivo comum.

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