25 Abril 2024, Quinta-feira
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Cabeceamento de Zequinha garante empate a dois golos com os bracarenses

3 208 espectadores assistiram ao jogo da Liga 3 no Estádio do Bonfim

 

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Num jogo bem disputado, emocionante e com incerteza no marcador até ao final, o Vitória FC empatou (2-2) este domingo, no Bonfim, com Sp. Braga B, em partida da 2.ª jornada da série 2 (fase de subida) da Liga 3. Bruno Bernardo (6 minutos) e Zequinha (76) foram os autores dos tentos sadinos num jogo em que o guarda-redes João Valido, com um par de defesas extraordinárias no segundo tempo, foram decisivos para o desfecho final.

Com o resultado verificado, os comandados de Filipe Moreira, numa altura em que há ainda 12 pontos por discutir na prova, somam agora um ponto e mantêm intacta a esperança de chegar ao 1.º lugar. Num encontro em que os setubalenses entraram mal – aos dois minutos já perdiam por 1-0 e aos 16 minutos por 2-1 –, o apoio vindo das bancadas, onde estiveram 3.208 espectadores, voltou a ser crucial para a equipa reagir às adversidades.

Em relação ao jogo da ronda anterior que os sadinos perderam (2-1), a 20 de Março, no reduto da Oliveirense, o técnico apresentou cinco alterações no onze inicial. Miguel Lourenço, Ruca, Nuno Pinto (de regresso após cumprir um jogo de suspensão), Rúben Gonçalves e Diogo Leitão foram titulares em detrimento de Bruno Almeida, François, Murilo, Robson e Mathiola.

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Aos dois minutos de jogo, numa altura em que ainda alguns adeptos se sentavam nas bancadas do Bonfim, já o conjunto minhoto celebrava o 1-0 num lance rápido de contra-ataque. Depois de uma iniciativa conduzida pela direita, a bola chegou no flanco contrário aos pés de Berna, jovem de 19 anos que conseguiu desfeitear João Valido num remate cruzado.

Surpreendidos pelo golo, os setubalenses não acusaram o golpe e foram rápidos a reagir. Depois de um primeiro aviso de José Varela, que rematou, aos quatro minutos, de bicicleta ao lado da baliza, a igualdade foi alcançada volvidos dois minutos. Após um livre de Diogo Leitão na direita, Miguel Lourenço desviou ao segundo poste para o miolo onde surgiu Bruno Bernardo a encostar de cabeça o 1-1.

O empate não durou muito tempo, uma vez que o Braga B voltou a passar para a frente do marcador à passagem do 16.º minuto. Por indicação do vídeo-árbitro Bruno Rebocho, o juiz lisboeta João Pinto foi ao VAR e assinalou uma mão na área de um jogador sadino. Encarregado da marcação da grande penalidade, Schürrle fez o 2-1 num remate que João Valido não conseguiu impedir de entrar na sua baliza.

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Até ao intervalo, os comandados de Filipe Moreira procuraram a baliza contrária na tentativa de chegar novamente ao golo. Os principais lances de perigo surgiram sobretudo de lances de bola parada, quase todos protagonizados por Nuno Pinto. Aos 33 minutos, o esquerdino só não marcou de canto directo porque o guardião Lukas Hornicek estava atento e desviou pela linha final.

Numa altura em que os minhotos tentavam surpreender os sadinos em lances rápidos de contra-ataque, o Vitória dispôs, aos 41 minutos, da melhor oportunidade para chegar à igualdade. Depois de cruzamento da direita, a bola chegou ao médio Rúben Gonçalves que cabeceou colocado ao ângulo superior esquerdo da baliza dos arsenalistas.

Aos 45 – dois minutos depois de director do V. Setúbal Alexandre Silva ser expulso do banco de suplentes –, um contra-ataque rápido do Vitória quase deu frutos. O capitão Semedo lançou José Varela que ganhou em velocidade a dois defensores contrários, mas perdeu posição na zona central e rematou ao lado do poste direito da baliza de Lukas Hornicek.

Já nos cinco minutos de compensação dados pelo juiz João Pinto, da Associação de Futebol de Lisboa, nota para uma excelente iniciativa de Zequinha. Aos 45+3, o atacante correu no lado direito mais de 50 metros com a bola e assistiu Rúben Gonçalves que remata com perigo ao lado da baliza, naquela que foi a última ocasião de perigo do primeiro tempo.

João Valido e Zequinha decisivos

Após o reatamento, o Vitória começou a visar a baliza contrária com o objectivo de chegar à igualdade. Os remates de Zequinha e José Varela, aos 49 e 60 minutos, respectivamente, não tiveram o sucesso desejado. Com os sadinos subidos no terreno, os minhotos apostavam em contra-ataques rápidos para tentar fazer mossa à defesa verde e branca.

Num desses lances, aos 64 minutos, só duas defesas extraordinárias do guarda-redes João Valido impediram que Berna e Hernâni conseguissem fazer o terceiro golo dos bracarenses. Para refrescar a equipa e dar mais acutilância ofensiva à equipa, Filipe Moreira substituiu aos 66 minutos Gabriel Lima por Rúben Gonçalves e, aos 71, Mendy e Robson entraram para os lugares de José Varela e Nuno Pinto.

Foi já depois das alterações, aos 76 minutos, que os mais de três mil adeptos presentes no Bonfim gritaram ‘golo’. Zequinha, de cabeça, fez o 2-2, após um cruzamento da esquerda de Daniel Martins. O avançado, de 35 anos, elevou-se nas alturas e rematou colocado junto do ângiulo superior esquerdo da baliza minhota, não dando hipóteses de defesa ao guardião Lukas Hornicek.

Aos 84 minutos, o Braga só não voltou para a frente do marcador porque o avançado Hernâni, à ‘boca’ da baliza, conseguiu fazer o que parecia impossível ao rematar para as nuvens. Aos 90, foi a vez de Álvaro Djaló tentar a sua sorte num remate de fora da área que saiu sobre a trave da baliza de João Valido.

No primeiro dos seis minutos de compensação dados pelo árbitro, o Vitória reclamou uma grande penalidade por pretensa falta sobre Rodrigo Pereira, mas árbitro e VAR não são dessa opinião. Os protestos subiram ainda mais de tom aos 90+4 minutos num lance em que Bruno Bernardo ficou a sangrar da cabeça depois de um lance em que os sadinos ficaram a pedir cartão vermelho para um jogador bracarense.

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