Na prova, que começou em Setúbal, passou por Sesimbra e terminou em Palmela, participaram 111 ciclistas e 16 equipas
O ciclista americano Sean Quinn (Hagens Berman Axeon) venceu a Clássica da Arrábida, que se disputou na distância de 181,2 quilómetros, com partida de Setúbal, passagem por Sesimbra e meta em Palmela.
A prova contou com a participação de 111 ciclistas e 16 equipas, sendo duas espanholas, uma belga, duas dos Estados Unidos e 11 portuguesas.
A dureza da Estrada da Cobra, subida em terra batida e gravilha, proporcionou uma exibição personalizada de Sean Quinn, que deixou para trás toda a concorrência para comemorar a primeira vitória internacional da sua carreira.
Apesar das dificuldades do percurso, a Clássica da Arrábida foi disputada a um ritmo frenético, tendo Sean Quinn cortado a meta com 4h20m49s, cumprindo a corrida à média de 41,684 km/h. O corredor do “viveiro” de Axel Merckx atacou nos últimos dez quilómetros para estrear o palmarés profissional, a uma semana de completar 21 anos.
O basco Jonathan Lastra (Caja Rural-Seguros RGA), vencedor da última edição, ficou em segundo lugar, a 11 segundos, e o belga Rémy Mertz (Bingoal Pauwels Sauces WB), a 13 segundos, fechou o pódio.
O melhor português foi Tiago Antunes (Avfer-Measindot – Mortágua) que cortou a meta em quarto lugar e o palmelense Rafael Reis (Efapel) concluiu a prova em 51.º lugar, a 5m e 20segundos do vencedor.
As movimentações de Hugo Nunes na montanha deram-lhe o título de rei dos trepadores da Arrábida. A Bingoal Pauwels Sauces WB (Bélgica), com quatro ciclistas nos 15 melhores, ganhou por equipas.
A fusão de desporto e natureza proporcionou a atletas e público oportunidades únicas para desfrutar de um contexto singular, entre a serra e o mar.
A 4.ª edição da Clássica da Arrábida integrou o calendário da União Ciclista Internacional e resultou de uma parceria entre a Federação Portuguesa de Ciclismo, a Lima & Limão Cycling Services e os Municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra.