28 Março 2024, Quinta-feira
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Treinador do Vitória frisa que “ainda nada foi alcançado”

“Ainda há dois jogos para realizar e temos de manter a nossa identidade e ganhar”, diz

 

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O empate (1-1) alcançado no domingo com o Amora FC, no Estádio do Bonfim, deixou o Vitória FC a um passo de assegurar o primeiro lugar na série H do Campeonato de Portugal, que dá acesso à fase final da prova. Apesar de o objectivo estar mais perto, o treinador Alexandre Santana sublinha a importância de manter a concentração máxima para as duas partidas que a equipa tem ainda de realizar na fase regular.

“Quero dizer que ainda nada foi alcançado. Estamos muito felizes pelo resultado, continuamos invencíveis, estamos muito satisfeitos pela forma como nos unimos e lutámos com as contrariedades da expulsão do Zequinha e com a lesão do Mano. Estamos muito felizes porque todos juntos temos feito uma caminhada fantástica mesmo com todos os problemas que temos tido”, frisou o técnico dos sadinos no final do encontro.

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Após o apito final, o timoneiro dos sadinos revelou que algumas pessoas o felicitaram de uma forma que recusa liminarmente. “Quando me diziam no final ´parabéns pela passagem’, friso que não há parabéns porque não há passagem nenhuma! Ainda há dois jogos para realizar [Louletano e Aljustrelense] e temos de manter a nossa identidade e ganhar, independentemente de termos assegurado hoje definitivamente a passagem ou podermos fazer o mesmo na próxima jornada”.

Apesar dos seis pontos de vantagem que têm na classificação sobre os amorenses (46 e 40, respectivamente), Alexandre Santana não abdica do ADN que os seus jogadores evidenciaram nas 18 jornadas realizadas até ao momento. “Garantidamente vamos até ao fim manter a nossa identidade. É um princípio de vida que definimos no início, seja contra quem for e com que jogadores for”.

Sobre o confronto com o Amora, que ao intervalo vencia por 1-0 e sofreu o golo do empate aos 53 minutos, apontado por Mendy, o treinador considerou o resultado ajustado. “Foi um jogo equilibrado com um resultado justo pelo que se passou dentro do campo. Dou os parabéns aos meus jogadores por tudo o que têm feito e também ao Amora, adversário difícil, organizado, com maturidade e qualidade que tivemos pela frente”.

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O timoneiro dos setubalenses disse na sala de imprensa do Estádio do Bonfim não ter ficado surpreendido com a qualidade do oponente. “Já esperávamos dificuldades frente a um adversário forte, que é uma das melhores equipas desta série. Todas as equipas querem vir ao terreno do líder para ganhar, é natural que assim seja porque, se fosse ao contrário, faríamos exactamente a mesma coisa”.

Alexandre Santana reconhece que a partida não foi um espectáculo excelente em termos estéticos, mas destacou a componente táctica. “Para quem assistiu em casa não foi um jogo muito fluído e esteticamente agradável do ponto de vista das jogadas ofensivas, apesar de termos feito um golo numa jogada fantástica. Tacticamente foi um jogo muito complicado para as duas equipas”.

Técnico enaltece “espírito guerreiro”

À excepção do lance em que o defesa João Sousa foi, aos 18 minutos, à área sadina marcar o 1-0 do Amora, o treinador dos vitorianos considera que a sua equipa mostrou ter a lição bem estudada. “Conseguimos anular praticamente todas as situações do adversário que fez o golo de bola parada, depois de uma falha de marcação que tínhamos bem estudada. Sabíamos que o Alexsandro, que intervém no lance antes do golo, acabaria por entrar no segundo poste porque é uma rotina da equipa”.

Alexandre Santana não tem dúvidas de que o facto de a sua equipa, que apanhou pela frente um adversário mais experiente, tem revelado algumas dores de crescimento pelo facto de ser muito jovem. “Continuo a creditar que a imaturidade da equipa, devido à sua juventude, pesa nestes momentos mais difíceis. O Amora tem 24/25 anos de idade média, mais dois anos de maturidade do que a nossa equipa, e isso faz diferença quando o jogo aquece”.

Ainda assim, o treinador confessa-se muito agradado com o desempenho global dos seus atletas. “Frente a uma equipa que precisava mesmo de pontuar, nós portámo-nos muito bem. Mesmo com menos um atleta nos minutos finais (após a expulsão de Zequinha) conseguimos ter capacidade de sacrifício e espírito guerreiro que nos levou a conseguir um resultado que nos faz depender só de nós para garantir a passagem”.

Questionado sobre o reajuste que fez na equipa após o intervalo, com a entrada de Bruno Luz e Kamo Kamo para os lugares de Mano e João Marques, respectivamente, Alexandre Santana frisou as razões de o ter feito. “Sentimos essa necessidade. Fizemos a substituição do Bruno Luz pelo Mano, que já tinha terminado a primeira parte com muitas dificuldades, por lesão. Quisemos também dar alguma velocidade à nossa saída para o ataque, que não estávamos a conseguir até aí. Com a entrada do Kamo Kamo conseguimos tirar vantagem do corredor esquerdo. A jogada do golo [de Mendy] sai precisamente desse flanco”.

 

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