“O 3.º lugar na segunda fase, num ano de estreia, é um justo prémio para os atletas”

“O 3.º lugar na segunda fase, num ano de estreia, é um justo prémio para os atletas”

“O 3.º lugar na segunda fase, num ano de estreia, é um justo prémio para os atletas”

Treinador João Pinto, que não continua no clube por razões familiares, salienta o carácter, a qualidade e a crença dos jogadores que foram determinantes para o sucesso

 

A equipa de juniores do Grupo Desportivo Alcochetense, que na época passada foi campeã distrital, participou pela primeira vez no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão e alcançou o seu objectivo que passava por assegurar a manutenção.

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A tarefa não foi nada fácil e houve momentos em que a sua posição chegou a estar em perigo mas a excelente prestação da equipa na fase final acabou por colocá-la no terceiro lugar à frente de adversários como o Oriental e Portimonense.

 

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Para fazer o balanço da época convidámos o treinador João Pinto que revelou ao SETUBALENSE que não vai continuar no clube por razões de ordem familiar.

 

Depois de na época passada ter subido de divisão esta época garantiu a manutenção na 2.ª divisão nacional. Que importância teve isto para si?

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Foi sem dúvida algo que nos irá marcar para sempre, pois cumprimos com os objectivos do clube dois anos seguidos. Se no ano passado já tinha sido extremamente desafiante subir ao nacional, esta época num campeonato e numa série extremamente competitiva, foi igualmente difícil mantermo-nos neste patamar nacional. O sentimento de missão cumprida é algo muito gratificante, que nos deixa muito felizes.

 

O campeonato foi bastante competitivo e muito disputado mesmo até ao fim. Que balanço faz da competição?

O equilíbrio nesta série ficou patente do início ao fim. Defrontámos equipas com muito mais rodagem nos nacionais, e mostrámos sempre muito carácter, qualidade, e uma crença incrível que juntos iríamos conseguir. Sentimos dificuldades em todas as jornadas, e apenas com o Farense, que acabou por ir à final do apuramento de campeão, sentimos um desequilíbrio, foram sempre mais fortes que as restantes equipas. Com todas as outras houve um equilíbrio constante. A nossa recta final foi muito forte, fomos os mais consistentes e a praticar um futebol de melhor nível que os nossos adversários, fruto da qualidade dos nossos atletas. Mesmo as equipas que mais cedo conheceram o seu destino, descendo de divisão, deram demonstrações de qualidade, e que tinham alguns jogadores que faziam muita diferença.

 

Considera merecido o terceiro lugar obtido na fase final?

Claramente merecido. Como disse, fizemos uma recta final muito forte, e em primeiro acaba uma equipa, o Barreirense, que foi mais regular na sua globalidade, mas que nunca nos conseguiu vencer nos 4 jogos que nos opuseram. O Portimonense e o Oriental com um histórico nestas andanças bem diferente, com boas equipas, acabaram por terminar em igualdade pontual connosco mas com desvantagem no confronto directo entre as três. O 3.º lugar na segunda fase, num ano de estreia é claramente um prémio para todos os atletas e respectivas famílias, staff, direcção e para as gentes de Alcochete que tanto nos apoiaram, preenchendo as bancadas do Foni por várias vezes.

 

E em relação à próxima temporada, já há alguma coisa de concreto?

Para a próxima temporada, o clube encarará com ambição a participação neste campeonato nacional, e já com um ano de experiência, poderá planear e dirigir as coisas doutra forma, para alcançar um melhor resultado ainda. Eu irei fazer uma pausa no treino, e dedicar-me à família nesta fase. Têm sido anos de muito trabalho, seguidos, sem pausas, alguns em contextos de campeonatos nacionais, o que implica muita dedicação e tempo. No entanto a minha ligação ao GD Alcochetense irá ficar para sempre, e estarei sempre disponível para poder ajudar com o que for preciso.

 

Há algo mais que queira acrescentar?

Algumas notas importantes: os meus adjuntos Nuno Miguel Encarnação, Rodrigo Gião e Mauro Filipe (treinador de guarda-redes) foram incríveis, sem eles não seria possível atingir tais feitos porque foram dedicados, competentes e amigos. Para a direcção o meu muito obrigado pela confiança, sempre na rota certa! Um exemplo na autonomia e no espaço que dão aos seus treinadores para trabalharem. Os meus jogadores, o núcleo duro que esteve sempre connosco, que sejam sempre felizes, merecem, e eu cá estarei para os apoiar no futuro.

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