Esta coisa da realização pessoal já fez correr muita tinta e já deu muita dor de cabeça a muita gente.
Não parece, pela sua inerente legitimidade, mas é verdade.
O poder local está incompleto desde 1976 e assim continuará enquanto não forem criadas as regiões administrativas, previstas na Constituição. Quanto mais forte, também eleitoralmente, for o poder local mais notada será a falta da sua plena concretização
A campanha eleitoral autárquica aproxima-se do final. Esta é sempre uma altura para avaliar o mandato cessante e analisar o que correu bem ou mal. Mas também é altura de ponderar quem, nos próximos 4 anos, ficará à frente dos destinos da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, mediante as propostas publicamente apresentadas.
Caros Montijenses!
O projecto de modernização que vos apresentamos visa dar um novo desígnio ao concelho, criar uma nova forma de vida, uma nova identidade e colocar a nossa terra ao mesmo nível dos concelhos mais desenvolvidos do país.
A lei eleitoral vigente no nosso país prevê a existência de um período de reflexão eleitoral, que inclui a véspera e o próprio dia das eleições, de forma a assegurar a livre determinação da vontade do eleitor.
É consensual entre a esmagadora maioria da população do Montijo, que Nuno Canta já não assegura algumas das atividades básicas de gestão da cidade, como a higiene urbana e o fornecimento de água potável aos munícipes.
A presença da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa e uma das principais comunidades estrangeiras estabelecidas no território gaulês, rondando um milhão de pessoas, está historicamente ligada ao processo de reconstrução francês após o fim da segunda Guerra Mundial.
A proposta da CDU de repor o transporte fluvial no Cais dos Vapores, leva-me a pensar que só podem existir duas motivações para tal promessa: ou que há uma incapacidade em perceber que a realidade se alterou profundamente nos últimos 20 anos ou então, que não passa de um jogo eleitoralista que se apropria de sentimentos e recordações de algumas pessoas, capitalizando votos através de um efeito saudosista.
Os portugueses tem sido um povo solidário quando confrontado com situações que nos tocam a todos, e temos a tendência de procurar ajudar de uma forma ou de outra, minimizando o sofrimento daqueles que nos estão próximos e algumas vezes também daqueles que estão longe, não podendo na maioria das vezes, avaliar o grau de sofrimento do ser humano.
No passado sábado, em campanha eleitoral na Venda do Alcaide com documentos em mão, alguém suscitou memória que aqui fica como homenagem a um grande democrata falecido recente: “os papelinhos do Vítor Borrego sempre a esvoaçar!”
O Concelho do Montijo teve um aumento de cerca de 42% da sua população entre os Censos de 1991, em que possuía 36 038 habitantes, para os últimos Censos de 2011 em que registou 51 222 habitantes, o que se explica pela abertura ao trafego da Ponte Vasco da Gama.
Os BRT são construídos em cidades com centenas de milhar ou milhões de habitantes, por causa do volume de trânsito dessas cidades e o tempo que os transportes públicos demoravam no meio do trânsito.
Montijo tendo um traçado geométrico regular com ruas direitas e perpendiculares, formando entre si ângulos rectos , apresenta uma morfologia própria com uma Planta Ortogonal bem caracterizada. Este tipo de traçado, entre outras causas, tem sido um factor para privilegiar o uso do automóvel privado.
Aproxima-se um novo ano escolar, tempo de alguma ansiedade para pais e filhos. É importante, os pais estarem conscientes de que uma criança feliz aprende melhor e que a felicidade dos filhos depende muito do comportamento dos pais.
Caro leitor, dificuldades com o servidor de Internet onde me encontro temporariamente desde finais de Agosto atrasaram este artigo, que deveria ter saído a 29/8. Espero que o próximo saia a 26/9.
Uma cidade sem mobilidade é uma cidade que não garante a democracia aos cidadãos, sendo esta a atual realidade do Montijo. Por cá, apenas os que têm a possibilidade de se deslocar em transporte individual são os únicos com garantias de mobilidade.
No dia 15 de Março de 2017, numa sessão pública da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, presidente da Câmara, incomodado com a intervenção crítica de um vereador da oposição, Carlos Almeida da CDU, mandou este para a sua terra, uma vez que não era do Montijo.
Nos muitos milhões de euros que a coligação PSD/CDS, promete de investimento para o concelho, nas eleições autárquicas de 2017, inclui uma câmara nova na zona ribeirinha de Montijo.
As eleições autárquicas constituem um dos momentos mais relevantes da nossa democracia, porque é aos órgãos municipais e às freguesias que cabe o exercício político de mais proximidade com os cidadãos.
A coligação PSD/CDS – “Muito Mais Montijo” apresenta uma proposta para a construção de um novo Hospital para servir os Munícipes de Montijo/Alcochete, mais de 70.000 pessoas, na qual caberá às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do Montijo e de Alcochete a sua construção faseada, e em que a CMM (Câmara Municipal de Montijo) será um parceiro fundamental.