Assistimos no passado dia 16 do corrente mês, em Corroios, a dois eventos que, relativamente aos quais, e aos locais onde se realizaram, refletem bem a natureza popular do Poder Local Democrático, e a pujança do Movimento Associativo no concelho do Seixal.
Quase chegada a hora limite para enviar a minha colaboração para “O setubalense”, e não vislumbro nenhum assunto específico para partilhar aqui com os nossos prezados leitores e leitoras que seja propriamente novidade
A origem do nome da pequena cidade brasileira (39.000 habitantes) de Brumadinho no estado de Minas Gerais, onde rebentou a barragem que provocou até ao momento em que alinhavamos esta crónica 110 mortos, 238 desaparecidos e 50 quilómetros de terras inundadas e contaminadas, deve-se ao facto das brumas matinais que frequentemente se formam no vale onde se situa.
Um dos mitos que os beneficiários do capitalismo e os seus agentes políticos (PS, PSD e CDS), puseram desde há muito a circular, é que o Estado é mau gestor.
O sistemático incumprimento de promessas eleitorais e a subordinação da social-democracia e da democracia cristã ao capitalismo, que, como é da sua natureza, está cada vez mais monopolista, explorador e predador
Apesar de não ser assim tão pequeno (6 vezes maior que Portugal, 28 milhões de habitantes) antes de se passar o que lá se passa; a maior crise humanitária atual do mundo, segundo o próprio secretário-geral da ONU, quem é que já tinha ouvido falar do Iémen? E mesmo agora, anda aí nas bocas do mundo?
Quem tivesse ouvido Bolsonaro no discurso de vitória a falar em liberdade, democracia, num país grande e bom para todos, ficaria tranquilíssimo pensando tratar-se de um genuíno democrata.