24 Julho 2024, Quarta-feira

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Industria da península “asfixiada” por paralisação do porto

Industria da península “asfixiada” por paralisação do porto

Industria da península “asfixiada” por paralisação do porto

Imagens de Novembro de 2018

Empresas dizem que podem ter de parar por impossibilidade de escoamento do produto ou falta de matéria prima

 

A AISET – Associação Industrial da Península de Setúbal advertiu ontem em comunicado que a paralisação do Porto de Setúbal está a “asfixiar” as principais empresas da região e apelou a uma solução urgente para o problema.

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“O prolongamento da greve de estivadores no Porto de Setúbal está a agravar criticamente a situação das principais indústrias da Península de Setúbal, de forte pendor exportador”, lê-se num comunicado da AISET, associação em que estão representadas principais empresas industriais da região, como a Secil, a Navigator, a Volkswagen Autoeuropa e a Lusosider.

“A AISET apela às partes em conflito para que encontrem urgentemente uma solução que permita retomar a normal actividade económica da península de Setúbal”, acrescenta o comunicado da AISET com o título “Indústria da Península de Setúbal asfixiada pela greve no Porto de Setúbal”.

De acordo com o documento, “algumas empresas estão a ficar fortemente condicionadas na sua capacidade de produção e armazenamento de produto acabado, enfrentando já situações de sério risco de abastecimento de combustíveis ou matéria-prima e escoamento de produto acabado”.

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“O forte condicionamento sentido nestas empresas pode originar a breve trecho paragens pontuais ou até mesmo `lay-off´ prolongado, caso não seja encontrada urgentemente uma situação negociada para o conflito que opõe estivadores às empresas de trabalho portuário”, acrescenta.

A AISET lembra ainda que a degradação da situação no Porto de Setúbal se arrasta desde o verão, devido à greve às horas extraordinárias, e tem vindo a agravar-se, desde o início de Novembro, com a paragem total da operação no Porto de Setúbal”.

“Este estrangulamento do porto afecta toda a economia da região, dos operadores portuários aos prestadores de serviços e às empresas, que cessarão a sua actividade em caso de paragem forçada. Está em causa o incumprimento de contratos de exportação, o abastecimento à indústria e, logo, a manutenção dos postos de trabalho e o rendimento das famílias”, sublinha o comunicado da AISET.

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“O desnecessário e incompreensível prolongamento do conflito laboral retira valor a toda a economia portuguesa, prejudicando em primeiro lugar os trabalhadores das empresas e suas famílias que verão de imediato o seu rendimento mensal diminuído em caso de paragem das principais empresas, não ficando o próprio Porto de Setúbal e os seus trabalhadores isentos de consequências negativas devido à perda de rotas e contratos”, concluiu o comunicado da AISET, que reitera o apelo a uma solução urgente para o fim da paralisação no Porto de Setúbal.

Lusa

 

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