1 Maio 2024, Quarta-feira
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Utentes promovem concentração de protesto na Moita

Utilizadores dos transportes públicos rodoviários exigem “autocarros a tempo e horas”

 

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Os utentes dos transportes públicos rodoviários da Península de Setúbal concentram-se na sexta-feira ao final da tarde, junto às oficinas da Alsa Todi, na Moita, para exigir “autocarros a tempo e horas”.

“O objectivo da acção de protesto é denunciar os incumprimentos diários dos contratos com a Carris Metropolitana, por parte das empresas Transportes Sul do Tejo [TST] e Alsa Todi”, disse à agência Lusa Jéssica Pereira, da Plataforma das Comissões de Utentes do Distrito de Setúbal, que organiza a concentração, agendada para as 18:00, em conjunto com a União de Sindicatos de Setúbal, afecta à central sindical CGTP.

Segundo Jéssica Pereira existe supressão de carreiras, não há avisos de que as carreiras estão atrasadas e “às vezes há uma ou duas horas de espera pelos autocarros, que nem sempre chegam”.

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“Os trajectos também ainda não são claros para os utentes. A Alsa Todi diz que existe uma melhoria nos transportes, que contrataram mais trabalhadores, mas o que é facto é que isso não se sente junto de quem utiliza estes transportes todos os dias”, acrescentou.

Assim, de acordo com a representante da Plataforma das Comissões de Utentes do Distrito de Setúbal, a concentração é uma resposta organizada dos utentes, “que vêem a sua vida prejudicada por um serviço público que deveria ser prestado de forma digna a quem utiliza e paga pelo serviço”.

A empresa TST ganhou o concurso para assegurar o transporte público rodoviário no lote 3 da Carris Metropolitana, que abrange os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra.

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A Alsa Todi assegurou o lote 4, que abrange os concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, bem como as ligações intermunicipais ao Barreiro e ligações para fora da Área Metropolitana de Lisboa (AML), designadamente para a região do Alentejo.

No final de 2020, quando lançou o concurso público para o serviço de transporte rodoviário de passageiros na área metropolitana, a AML prometia um aumento de cerca de 40% na oferta de transportes públicos rodoviários.

Desde que iniciaram a actividade na Península de Setúbal no âmbito da Carris Metropolitana, a Alsa Todi e os TST têm acumulado críticas de diversas câmaras municipais dos concelhos onde operam, e, principalmente, dos utentes, que se queixam de falhas graves das duas empresas, face ao incumprimento de horários e à supressão de carreiras.

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