Colectividade comemorou 122 anos de existência anunciando a vinda de um novo maestro
O salão da Sociedade Filarmónica União agrícola (SFUA) encheu-se de sócios para festejar os 122 anos, com o presidente Álvaro Amaro, a recordar que a colectividade “já enfrentou muitos desafios, onde os associados têm tido um papel preponderante na realização das actividades e apenas têm contado com o apoio das autarquias e dos mecenas”. O autarca defende “a redução do IVA para quem investe na cultura” e enalteceu “os dirigentes que têm enfrentado os desafios ao longo dos anos com grande resiliência”. O presidente da direcção da colectividade, Paulo Pinho, deu as boas vindas “à casa da cultura do Pinhal Novo, onde todos os sócios são os reforços e iremos homenageá-los com as medalhas de 25 e 50 anos”.
A colectividade, garantiu, “irá enfrentar novos desafios e projetos, onde iremos contar com o novo maestro Pedro Almeida, com a música a ser o centro educativo de novas conquistas para a SFUA e para o município”.
Diamantino Estanislau, presidente da Federação das Colectividades do Distrito de Setúbal e representante da Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, garantiu “somos a maior força do voluntariado do país e enfrentamos o futuro com confiança e determinação” e lançou o apelo para “os dirigentes trabalharem em rede”, pois “somos um dos pilares do associativismo português”.
“A SFUA é uma das mais antigas colectividades da freguesia, do concelho e da região”, lembrou Manuel Lagarto, presidente da Junta de Freguesia, que sublinhou “esta colectividade nasceu do povo e é um agente dinamizador da comunidade transformando as dificuldades em oportunidades e podem sempre contar com o nosso apoio”.
Maior envolvência da comunidade
A sede da SFUA localiza-se no lado sul do Pinhal Novo, envolvendo diversos sócios nas áreas da música, com destaque para a banda filarmónica e para o coral, com Álvaro Amaro a anunciar que o espaço “irá ser ainda mais frequentado depois da reabilitação urbana, que envolve as obras de estacionamento do Largo da Mitra e da aquisição das instalações da cooperativa Pluricoop, que permitirão a criação de sinergias neste espaço histórico”.
O presidente do município espera “contar com a envolvência da SFUA, que tem um potencial enorme e pode ajudar na candidatura de Palmela a Cidade Criativa da Música” porque “não queremos obter apenas um selo, mas assumir um compromisso de trabalho nos próximos quatro anos, com um investimento significativo na cultura para dar felicidade e atractividade ao nosso território”.