Utentes exigem mais à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano

Utentes exigem mais à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano

Utentes exigem mais à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano

A Coordenadora das Comissões de Utentes quer ver resolvidos problemas como os cerca de 30 mil que não têm médico de família e as listas de espera de quase dois anos para se fazer exames. Alcácer, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira esperam e desesperam

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano exigiu a resolução de um conjunto de situações que afectam os utentes da região, em reunião realizada na última quinta-feira, 13, com o Conselho de Administração da ULSLA.

Entre as várias reivindicações apresentadas à administração da Unidade Local de Saúde do Litoral alentejano (ULSLA) estão o problema do número elevado de utentes sem médico de família e a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente do concelho de Grândola.

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“A Coordenadora das Comissões de Utentes exigiu a resolução dos seguintes problemas: no Litoral Alentejano existem cerca de 30 mil utentes sem médico de família; no concelho de Alcácer do Sal é necessário uma Ambulância de Suporte Imediato de Vida e uma Unidade Móvel de Saúde; é inadmissível o Serviço de Atendimento Permanente do Concelho de Grândola ainda estar encerrado”, pode ler-se na nota de Imprensa da Coordenadora das Comissões de Utentes, onde são apontadas ainda outras situações.

“No concelho de Odemira existe algumas extensões de saúde muito degradas; o Centro de Saúde de Santiago do Cacém continua a aguardar por um edifício novo; é inadmissível que o Centro de Saúde de Sines ainda não esteja aberto, passado mais de um ano do prazo previsto para a sua conclusão”, identificou a Coordenadora das Comissões de Utentes, que acusa a administração da ULSLA de ainda não ter conseguido “diminuir as listas de espera e os tempos de consulta”. Em relação a este último aspecto, dá como exemplos os “cerca de 1 600 utentes” que aguardam por cirurgia e os “cerca de dois anos de espera para exames de colonoscopia”.

A concluir, a Coordenadora das Comissões de Utentes considera que “é fundamental defender e garantir mais médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais de saúde para a região”.

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