28 Abril 2024, Domingo
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Nova rede de transporte rodoviário avança a 1 de Julho mas só estará afinada em Setembro

Autarquia mantém ciclo de reuniões com a TST e Transportes Metropolitanos para detectar possíveis falhas na orgânica

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O novo sistema de transporte público rodoviário no Seixal, Almada e Sesimbra está previsto arrancar a 1 de Julho e, pelo que diz a vereadora responsável pela Mobilidade no concelho da Baía, Maria João Macau, está tudo a postos para que se cumpra a data previamente estipulada. Dado como certo é o aumento de linhas, mais horários, melhor cobertura de zonas e novas viaturas com qualidade.

O lote 3 desta nova operação Carris Metropolitana vai ser servido pela Transportes Sul do Tejo (TST), do grupo Arriva, que já operava neste território muito antes de ter vencido o concurso da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), da Área Metropolitana, lançado para esta nova tipologia de cobertura.

O conhecimento da zona poderá ser uma vantagem para a empresa que, entretanto, foi vendida ao grupo israelita Dan; mas isso não dá pleno descanso a Maria João Macau. “Estamos a acompanhar a situação no terreno e temos tido reuniões com a TML e com o operador público (TST) para que tudo corra em conformidade com o que está previsto e de acordo com o caderno de encargos”, diz a vereadora.

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Na observação dos responsáveis pela implementação do novo sistema no Seixal, Almada e Sesimbra está a “experiência com os muitos problemas que aconteceram a 1 de Junho, no lote 4 do concurso”, em Setúbal, Montijo, Alcochete, Palmela e Moita, em que foi público que nem tudo correu bem ao operador Alsa Todi, com os motoristas a alegarem falta de conhecimento sobre os novos percursos, falta de informação aos passageiros sobre novas linhas e horários.

“Foi previsto que os lotes não iniciariam todos ao mesmo tempo para irmos aferindo como cada um se comportaria. “Estamos a aprender com o que aconteceu com o início do serviço no lote 4, e não queremos que aconteça o mesmo aqui”, conta, e afirma, a vereadora responsável pela área da Mobilidade no Seixal. E reforça: “Nas reuniões que temos entre os municípios, operadora e TML queremos apurar que constrangimentos têm de ser ultrapassados para que a 1 de Julho existam o menor número de falhas possível”.

Mas a eleita também afirma que existe uma plena consciência de que, mesmo com um plano de previsão apertado, “nem tudo vai decorrer a 100%. A ideia é irmos progredindo”. Para isso conta que foi definido um “período de monitorização” e, depois de passar a fase de teste do Verão, em que muitas das linhas dos transportes rodoviários circulam com menos passageiros, por causa das férias, “em Setembro ou Outubro estará tudo a funcionar em pleno”, indica Maria João Macau.

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“Esta nova operação requer um olhar muito a tempo e perspicácia na antecipação dos problemas, para se assegurar um serviço de qualidade, e que sejam respeitados os compromissos” que estão no concurso público internacional, acrescenta.

 

Autarquia prepara grande plano de informação ao público

 

Tem sido apontado que nos três concelhos que constituem o Lote 3 vão passar a circular cerca de 340 novos ‘amarelos’, mas a vereador apenas específica que no concelho do Seixal no conjunto dos autocarros, “17 deles são a gás natural”, e que também haverá “minibus e novos autocarros”. Informa ainda que no concelho passam a existir cerca de 630 paragens de autocarros, com sinalética própria, com o número da linha que serve e o respectivo horário.

No caderno de encargos a que a TST tem de responder na nova operação nos três concelhos, e no caso concreto do Seixal, implica passar a “existir novas e mais frequências de horários, e também cobertura em zonas que actualmente quase não têm, ou não têm mesmo autocarros”. Acrescenta Maria João Macau: “Vamos ter mais linhas e mais transportes, e uma maior frequência de carga horária, tanto diurna como nocturna, do que a que temos hoje”.

Com Espaços e Pontos Navegante já a funcionarem, na Cruz de Pau, Corroios, Amora e Seixal, para aquisição de bilhética, carregamento e aquisição de novos passes, revela a vereadora que que a maior carga de novos autocarros vai incidir em freguesias como Fernão Ferro, que terá “mais e novas linhas”, assim como “ligações mais directas a estações de comboios e terminal fluvial.

Indica ainda a eleita que este reforço vai também incidir na freguesia de Corroios e nas localidades de Marisol, e Valadares. O mesmo irá acontecer na área de Amora, com mais ligações às estações ferroviárias, e no Seixal, particularmente o Parque Industrial que irá passar a ter ligações às estações e terminais, o que hoje não existe.

Além do reforço das linhas de circulação interna, serão também implementadas mais linhas intermunicipais e inter-regionais.

Entretanto, a autarquia já tem em marcha um plano de informação ao público sobre toda a nova operação rodoviária de transportes, linhas, novos percursos, horários e tarifários, o qual será publicado no próximo Boletim Municipal do Seixal. Vão ainda ser colocados suportes informativos em outdoors e outros meios, além dos postaletes nas paragens.

“Esta é uma grande revolução em termos de mobilidade em toda a Área Metropolitana de Lisboa, por isso, queremos que a 1 de Julho já exista um conjunto de serviços diferenciados, informação e que as pessoas percebam a mais-valia deste novo serviço de transportes rodoviários”, comenta Maria João Macau.

Para a operação ser clocada de pé, entre outros investimentos, cada um dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa vai ter de responder com uma verba de acordo com o critério estabelecido. No caso do Seixal, incluindo o investimento nos passes intermodais, em quatro anos, estão considerados oito milhões de euros, sendo que a verba anual ronda os 2 milhões de euros.

 

 

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