5 Maio 2024, Domingo
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InícioOpiniãoVemos, ouvimos e lemos. Dificilmente entendemos

Vemos, ouvimos e lemos. Dificilmente entendemos

Tive a oportunidade de participar no 7º encontro do Projecto de Investigação EsTejo – ‘O Estuário do Tejo e as suas áreas ribeirinhas: Estratégias para a sua sustentabilidade e desenvolvimento’ que decorreu no dia 15 de Outubro de 2021 no campus da Universidade Lusíada, em Lisboa, subordinado ao tema ‘O Estuário do Tejo: Frentes Ribeirinhas em Questão’.

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Destacou-se um conjunto muito interessante de intervenções, nomeadamente, a especificidade territorial do Barreiro e da sua frente ribeirinha.

Este território, que foi objecto de diversos estudos e iniciativas públicas de debate e participação pelo PI EsTejo, e outras entidades, sendo uma área patrimonial sensível, encontra-se sujeito a diversas pressões, destacando-se a área da Qta. Braamcamp, cuja defesa motivou a criação de uma plataforma cívica – denominada Braamcamp é de todos – para tentar reintroduzir a ideia de utilização daquele espaço como um parque urbano, contrariamente à pretensão da administração local autárquica.

Esta plataforma apresentou uma Providência Cautelar em Tribunal, conseguindo a suspensão da venda para construção de habitação e a anulação do concurso que decorria então.

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Neste momento existem trabalhos de construção em curso, relatados na imprensa nacional, com vista à modificação da caldeira do moinho de Maré Grande, em que o próprio moinho foi derrubado e as suas estruturas (quando o anunciado foi a “recuperação do Moinho Grande e caldeira”), para criar um espaço turístico anunciado como a ‘maior praia fluvial da Área Metropolitana de Lisboa’.

A descaracterização deste território, na sequência da intervenção anterior no Moinho de Maré Pequeno, com a construção de um edifício novo sobre as estruturas do antigo moinho, constitui um novo passo na perda do valor patrimonial e histórico que o qualificava.

Confirma-se a necessidade e, agora urgência, de se pensar este território como essa unidade integral, indissociável na sua gestão e ordenamento, dando o relevo devido a uma acção multidisciplinar completa, que possa dignificar o património das nossas comunidades, reabilitando-o adequadamente e tornando-o acessível a todos.

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Membro da Plataforma Cívica Braamcamp é de Todos

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