Lino Calado, de 40 anos, era do Poceirão e estava colocado no Destacamento de Trânsito de Coina. Condutor não se terá apercebido da operação Stop. Teste de álcool deu negativo. Funeral é na quarta-feira
O militar da GNR Lino Calado, de 40 anos, atropelado durante uma operação de regularização de trânsito devido a obras, no Pinhal Novo, concelho de Palmela, acabou por morrer, disse esta segunda-feira (18) à agência Lusa fonte do Destacamento Territorial de Setúbal.
O cabo Calado, do Destacamento de Trânsito de Coina da GNR, residia na Agualva, Poceirão, concelho de Palmela e era mesmo natural da freguesia. Estava em coma desde o atropelamento e acabou por não resistir.
O funeral, que está a ser organizado pela Guarda, realiza-se na quarta-feira para o cemitério da Marateca. O corpo deve ficar em câmara-ardente na Igreja de Águas de Moura.
Associação Nacional Autónoma de Guardas lamentou, nas redes sociais, a morte do agente
Segundo o tenente-coronel João Nortadas, o militar – atropelado na quinta-feira passada junto ao nó de acesso da Estrada Nacional 252 à Autoestrada 12, no distrito de Setúbal – sofreu ferimentos graves e foi transportado para uma unidade hospitalar.
“O condutor envolvido no atropelamento permaneceu no local e foi submetido ao teste de alcoolémia, mas não acusou nada”, acrescentou o responsável da GNR, escusando-se a adiantar mais pormenores, por o caso estar sob investigação.
Segundo João Nortadas, cabe agora à investigação apurar as circunstâncias que estiveram na origem do acidente, bem como as razões pelas quais o condutor não se terá apercebido a tempo da presença do militar da GNR.
DIÁRIO DA REGIÃO com Lusa