Perguntei fitando o luar:
Se pudera a paz no vento tatear,
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Se possível fosse a reflexão,
Se palpada fosse oculta mão.
Vívida esperança como luz,
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Vigorosa em utopia,
Liberdade, fábula que seduz,
Persuadindo a vaidade que podia.
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Vitoriosa enxergada na lonjura,
Leviana no olhar que imaginava:
Loucura lamacenta, mente que cessava,
Letargia palpitando na ternura,
Lema de sonho, locais de fantasia,
Venturoso o vão talento que vivaz assim sonhava.
