Misericórdia de Santiago do Cacém constrói lar de idosos que custa 5,1M€

Misericórdia de Santiago do Cacém constrói lar de idosos que custa 5,1M€

Misericórdia de Santiago do Cacém constrói lar de idosos que custa 5,1M€

Primeira pedra da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas foi lançada esta terça-feira

 

A  vai avançar com a construção de um lar de idosos em Vila Nova de Santo André, naquele concelho, num investimento de 5,1 milhões de euros.

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A primeira pedra da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), com capacidade para 60 camas, foi lançada esta terça-feira estando prevista a conclusão da obra no prazo de “um ano e meio”, disse à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém, Jorge Nunes.

O futuro equipamento vai contar com duas salas de refeição, 22 quartos duplos, oito quartos simples e oito quartos mistos, serviços de enfermagem, ginásio com reabilitação e fisioterapia, apoio domiciliário, centro de dia e 58 instalações sanitárias.

O projecto inclui ainda um espaço de recepção e sala de espera, ‘snack-bar’, cabeleireiro, gabinetes para técnicos, salas de reuniões, balneário para colaboradores e salas de actividade e convívio.

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O investimento de 5,1 milhões de euros conta com uma comparticipação financeira do programa PARES, no valor de 2,3 milhões de euros, e da câmara municipal, que também cedeu o terreno, no montante de 500 mil euros.

A futura ERPI será uma resposta para a enorme procura que existe nesta região, sendo expectável que, “no dia em que abrir, fique cheio”, afirmou Jorge Nunes, acrescentando que o terreno onde ficará instalado o equipamento “permite a sua ampliação”.

Além do lar de idosos, o provedor avançou que a misericórdia tem ainda prevista a construção de uma creche e de um projecto de habitação colaborativa, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num valor global de 8,5 milhões de euros.

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“Vamos aproveitar uma linha de crédito para construir uma nova creche e vamos lançar o concurso público para a construção de 14 apartamentos para trabalhadores, nomeadamente da misericórdia, que muitas vezes deslocam-se para esta zona para trabalhar, não têm uma casa para morar e o preço que encontram é superior ao do vencimento”, explicou.

Também presente na cerimónia de hoje, a vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, destacou à Lusa “a vontade colectiva, com o Estado e as instituições, para que estas obras aconteçam” e realçou que a futura ERPI “é importante para Santo André”, pois não havia uma resposta deste género no território.

“É mais do que necessário este esforço colectivo que estamos a fazer e hoje é um dia muito importante, porque o lançamento desta primeira pedra é o início de uma obra que se vai concluir”, frisou.

Questionada pela Lusa sobre o encerramento, em Fevereiro, do Centro de Apoio à Vida “Mãe Sol”, anunciado pela Santa Casa da Misericórdia de Sines, Catarina Marcelino limitou-se a dizer que as jovens mães “não ficam sem resposta”.

“Eu compreendo a falta de sustentabilidade da resposta. Nós ainda estamos em conversações”, afirmou, acrescentando que o instituto vai “acompanhar o processo e garantir que as mães e raparigas que estavam nessa casa de acolhimento ficam e continuam a ter resposta”.

O Centro de Apoio à Vida “Mãe Sol”, criado em 2001, acolhe jovens mães solteiras, grávidas ou com filhos menores, mas está previsto que encerre, no próximo mês, por dificuldades da misericórdia em garantir a sua sustentabilidade.

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