Extensão Saúde Vila Nova de Santo André é uma das maiores preocupações do grupo de lesados
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Santiago do Cacém critica os governos do Partido Socialista e do Partido Social-Democrata culpando-os de uma degradação “sem precedentes” de vários serviços na região do Litoral Alentejano.
Em nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE o grupo denuncia “25 mil utentes sem acesso a médico de família, um hospital de referência sem pessoal e meios suficientes, estradas degradadas, edifícios públicos danificados como por exemplo as escolas secundárias, ausência de investimento na habitação pública, falta de transportes públicos e de horários adequados às necessidades das populações, como é o caso gritante da ferrovia, entre outros”.
Exigem melhores condições no serviço público de Saúde com o “devido reforço de profissionais e meios técnicos necessários” para fazer face aos constrangimentos sentidos no concelho, e mais concretamente, a construção do Centro de Saúde de Santiago do Cacém e obras na Extensão de Saíde de Vila Nova de Santo André. Além disso mencionam a “construção da maternidade no Hospital do Litoral Alentejano (HLA)” e a “colocação de ressonância magnética” no mesmo centro hospitalar.
Ao nível dos transportes e acessibilidades pedem a “reposição do comboio da Linha do Sul, que faça ligação entre todos os concelhos da região”, e a conclusão premente da “passagem aérea na linha de caminho de ferro, na Estrada Nacional 121 (EN121), perto de São Bartolomeu da Serra”.
Sobre a circulação rodoviária impõem a necessidade da reparação da Estrada Nacional 120 (EN120) “no troço entre Santiago do Cacém e a Cruz de João Mendes”. Ainda nas estradas querem a “reparação da Estrada Nacional 390 (EN390), no troço entre Abela e São Domingos”.
Outras determinações desta comissão passam pela posição contra o encerramento do posto da Guarda Nacional Republicada (GNR) em Ermidas, e a “redução do IVA do gás de botija e da electricidade para 6%”.
Exigências por melhores condições de saúde em Vila Nova de Santo André
Condições precárias, chuva no interior das salas de recuperação dos doentes, falta de condições nas instalações sanitárias e temperaturas baixas no interior do edifício. Estas são algumas das queixas apontada pela comissão santiaguense e que ocorrem no interior das instalações da Extensão Saúde Vila Nova de Santo André, nomeadamente no serviço de Medicina Física e Reabilitação.
Os utentes querem ver concluídas “com a máxima urgência” as obras de requalificação deste serviço que decorrem ao momento no HLA. Dizem que já expuseram a situação ao Conselho de Administração do centro hospitalar, mas consideram que as respostas recebidas não são suficientes e que, na maioria dos casos, os assuntos são “empurrados com a barriga”.
“É inadmissível o estado em que se encontra este serviço, para um serviço essencial para a reabilitação dos utentes, os mesmos exigem que sejam tratados em condições dignas”, reflectem em comunicado enviado ao nosso jornal.
