26 Junho 2024, Quarta-feira

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Autoeuropa diz que tinha condições para se manter no consório Drivolution

Autoeuropa diz que tinha condições para se manter no consório Drivolution

Autoeuropa diz que tinha condições para se manter no consório Drivolution

Volkswagen Autoeuropa destaca estar a realizar “um conjunto de investimentos na área ambiental que reduzirão as suas emissões de dióxido de carbono”

 

A Autoeuropa considerou esta terça-feira que os investimentos que tem previstos na área ambiental lhe deveriam permitir manter a liderança do consórcio Drivolution, financiado pelo PRR e que teve que abandonar por não cumprir um requisito ambiental.

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“No entender da Volkswagen Autoeuropa, os esforços que empresa se propõe fazer, por via dos investimentos previstos, permitir-lhe-iam assinar a respectiva declaração de cumprimento do princípio DNSH e consequentemente manter a liderança do consórcio”, sustenta a empresa numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

“Lamentamos que, à luz do actual sistema de medição de emissões, previsto para cumprimento do princípio do DNSH em vigor no país, a Volkswagen Autoeuropa não seja considerada entidade elegível no âmbito do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], o que na prática significa a saída da empresa do consórcio Drivolution”, acrescenta.

O cumprimento do normativo ambiental do “Do No Significant Harm” (DNSH) é exigido a todas as empresas que participem em projectos viabilizados por verbas do PRR, como é o caso do Drivolution, um consórcio que junta cerca de 20 empresas e 20 organismos do sistema científico e tecnológico com vista à transformação industrial rumo à “fábrica do futuro”.

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O jornal Público avança hoje que a Autoeuropa se viu obrigada a sair do consórcio, que liderava, e será substituída por outra empresa do ramo automóvel, que já faz parte do consórcio e assumirá a liderança.

Este consórcio pretendia investir cerca de 168 milhões de euros, dos quais 145 milhões provenientes das empresas, sendo a Autoeuropa o principal contribuinte, com 68 milhões de euros, mas o uso de gás natural na pintura do modelo T-Roc terá obrigado a fábrica de Palmela a desistir do projecto.

Na resposta hoje enviada à Lusa, a Volkswagen Autoeuropa destaca estar a realizar “um conjunto de investimentos na área ambiental que reduzirão as suas emissões de dióxido de carbono (CO2) em cerca de 85% entre 2021 e 2027”.

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Segundo salienta, “estes investimentos, assim como os que estão previstos para o futuro próximo, comprovam que a preservação do ambiente é um objectivo central na estratégia de negócio da Volkswagen Autoeuropa”.

Entre estes, a empresa nomeia a electrificação de equipamentos de caldeiras e incineradores, que apresenta como uma “medida de excelência prevista na política Europeia e Nacional para a descarbonização”.

Apesar da sua saída do Drivolution, a Autoeuropa enfatiza que o consórcio pretende apresentar proposta de manutenção e viabilização do projecto, numa “iniciativa que a Volkswagen Autoeuropa apoiará, atendendo, designadamente, à participação de entidades do universo académico e do sector empresarial português em projectos de desenvolvimento tecnológico sustentável, aportando factores para os quais a Volkswagen Autoeuropa sempre se empenhou em contribuir”.

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