Américo Aguiar desafia preparação de “novo mapa das paróquias e das vigararias” para celebrar a data
O novo bispo de Setúbal publicou a primeira carta pastoral como líder da Diocese de Setúbal, desafiando à preparação, com um grupo interdisciplinar, de “um novo mapa das paróquias e das vigararias” para celebrar o 50.º aniversário da diocese, celebrado em 2025.
No entender do cardeal, este será um “instrumento fundamental para uma pastoral diocesana mais eficaz e actualizada”, sempre no “espírito duma pastoral de conversão das paróquias e das estruturas diocesanas”, afirmou Américo Aguiar.
Para o cardeal, este desafio justifica-se com base nas “transformações sociais, económicas, geográficas, demográficas com novas centralidades urbanas e novos aglomerados de vivência populacionais”, assim como nas “novas vias de comunicação terrestre que foram surgindo”.
A Diocese de Setúbal celebra o 50.º aniversário na mesma altura da “celebração do Jubileu 2025 da Igreja Universal”.
“A feliz coincidência destes dois jubileus significa que não podem não ser celebrados em conjunto”, considera o bispo sadino, revelando que “a Igreja diocesana participará nas propostas jubilares, ainda por divulgar pela Santa Sé, também como celebração do seu aniversário particular”.
Américo Aguiar aproveitou a ocasião para desafiar a diocese “a retomar a bela experiência da peregrinação diocesana a Fátima, interrompida pela pandemia, na preparação da celebração do 50.º aniversário da Diocese no dia 26 de Outubro de 2024, aniversário da ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal”.
O líder da diocese setubalense destaca também que “este ano pastoral é um tempo de urgência para recuperar ou melhorar o trabalho de algumas estruturas da responsabilidade na vida diocesana”, reforçando que “a Diocese de Setúbal carece de um Conselho Pastoral Diocesano, que é a principal forma de colaboração e de diálogo, bem como de discernimento, a nível diocesano’”.
“Em muitas das nossas paróquias este Conselho não está erigido e em muitas das restantes não funciona regularmente. Assim, não obstante, o carácter opcional que lhe confere o presente Código de Direito Canónico, é meu desejo para este ano pastoral que todas as paróquias formem o seu Conselho Pastoral Paroquial ou, caso já exista, reflictam sobre o modo como nele se exerce ou não verdadeiramente a sinodalidade”, solicitou.