26 Junho 2024, Quarta-feira

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Inclusão da travessia do Sado no passe Navegante chumbada

Inclusão da travessia do Sado no passe Navegante chumbada

Inclusão da travessia do Sado no passe Navegante chumbada

Proposta de alteração ao OE2024 apresentada pelo Bloco de Esquerda foi rejeitada em Assembleia da República

 

O Bloco de Esquerda apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado (OE) de 2024 pela integração do transporte fluvial de passageiros, entre Setúbal e Tróia, no passe Navegante, no âmbito do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART). A medida bloquista foi chumbada nesta terça-feira, com o voto contra do PS e com as abstenções do PSD e da IL, durante a discussão do processo de especialidade do OE para o próximo ano.

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O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda propôs a gratuitidade dos passes dos transportes colectivos de passageiros, com uma proposta onde explicava que “após articulação com as entidades municipais e intermunicipais e com a APSS – Associação dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA, a travessia fluvial do Sado entre Setúbal e Tróia” seria “incluída no programa de redução dos preços dos passes dos transportes colectivos de passageiros”.

A inclusão da travessia do Sado no passe navegante foi ‘pedida’ em primeira instância pelo Bloco de Esquerda, com a criação de uma petição pública no passado mês de Julho. O documento acusava as empresas concessoras de transportes fluviais de fixar os “preços incomportáveis para a generalidade das pessoas residentes em Setúbal”, que assim “deixaram de poder usufruir da praia de Tróia”.

Dizia ainda que os valores praticados são muito superiores aos que a Transtejo e a Soflusa cobram para distâncias maiores. Dessa forma, pedia que a praia, que fica “defronte da cidade de Setúbal, numa distância inferior a 1 km” fosse devolvida aos seus visitantes através da inclusão das viagens no passe Navegante.

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No passado mês de Outubro os autarcas de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola também levantaram esta questão, reunindo-se com João Galamba, ex-ministro das Infra-estruturas, onde foi tomada a decisão de o Governo criar um grupo de trabalho para avaliar a possibilidade de incluir a travessia fluvial Setúbal/Tróia no passe Navegante.

Os autarcas André Martins, Vitor Proença e Figueira Mendes, de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola respectivamente, defenderam a inclusão da travessia fluvial Setúbal/Tróia no passe Navegante, por considerarem que os preços praticados pela empresa concessionária, a Atlantic Ferries, são muito elevados, prejudicam as actividades económicas da região e as pessoas que todos os dias necessitam de atravessar o rio Sado.

A Atlantic Ferries cobra actualmente 8,80 euros por uma viagem de ida e volta por passageiro transportado nos catamarans.

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No que respeita aos ferryboats, cada viatura, com condutor incluído, paga 39,20 euros por uma viagem de ida e volta, mas se o veículo, além do condutor, transportar mais três passageiros, o custo da viagem de ida e volta sobe para 67,60 euros.

Na Área Metropolitana de Lisboa, o passe Navegante permite utilizar os modos de transporte dos 18 municípios da AML por 40 euros.

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