22 Julho 2024, Segunda-feira

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Ilha de Biodiversidade aumenta mancha verde no estaleiro da Lisnave

Ilha de Biodiversidade aumenta mancha verde no estaleiro da Lisnave

Ilha de Biodiversidade aumenta mancha verde no estaleiro da Lisnave

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Crescimento registado tem sido “acima da média”. Criador da micro-floresta quer círculo auto-sustentável daqui a dois anos

 

Já passou um ano desde que o fotógrafo Vítor Gordo desafiou a Lisnave a criar a ‘Ilha da Biodiversidade’ e o crescimento desta micro-floresta tem sido “acima da média”. O criador desta obra da natureza quer que este círculo de natureza se torne auto-sustentável em três anos para provar ainda mais que “é possível ter uma floresta num estaleiro naval”.

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A O SETUBALENSE, o fotografo responsável pela obra, Vítor Gordo, explicou que a micro-floresta apresentou uma boa evolução, sendo que em certas espécies até ficou “acima da média”. Criada através do método concebido pelo botânico japonês Miyawaki, com uma centena e meia de árvores, de 23 espécies autóctones, numa área com 50 metros quadrados, em formato circular, a micro-floresta está a evoluir “de forma satisfatória.

Antes e Depois

Passado um ano deste a sua plantação, morreram 15 plantas, existindo uma taxa de sobrevivência de 90%, que Vítor Gordo considera serem números “muito positivos”. Todas as plantas que morreram foram substituídas no passado dia 17 de Novembro, data em que se celebrou o primeiro aniversário. O fotografo garantiu que a manutenção é baixa, sendo apenas cortadas as relvas, uma vez por mês, que crescem sozinhas, sendo que a rega é feita por aspersores. O grande objectivo de Vítor Gordo é que a floresta se torne auto-sustentável daqui a dois anos.

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“Das 150 árvores, 10% estão no extracto mais alto. Temos o pinheiro-bravo, que atinge 20 a 25 metros de altura, temos o freixo e o ‘Celtis Australis’, que é o iodão-bastardo. Nos outros extractos contamos com o sobreiro, a azinheira, o loureiro, a murta e o alecrim, ou seja, são espécies que encontramos nas florestas portuguesas”, sublinha.

Além das diferentes espécies, a ‘Ilha de Biodiversidade’ é também composta por casca de eucalipto, “a chamada estilha”, entregue pela The Navigator Company, e por “mulch”, que é “a manta morta que cobre o solo e mantém a humidade”, cedida pela NAM Mushroom, sediada em Marvila.

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