23 Maio 2024, Quinta-feira

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PSD diz que Setúbal tem de criar mecanismos de apoio à renda para situações urgentes

PSD diz que Setúbal tem de criar mecanismos de apoio à renda para situações urgentes

PSD diz que Setúbal tem de criar mecanismos de apoio à renda para situações urgentes

Conclusão saiu de debate promovido pelo Gabinete de Estudos do PSD de Setúbal. Gestão autárquica da CDU e Governo PS criticados

 

“As respostas imediatas faltam, tendo a autarquia de Setúbal obrigação de criar mecanismos de apoio à renda para as situações mais urgentes”. Esta foi uma das conclusões emanadas do debate sobre habitação, que o Grupo de Estudos do PSD de Setúbal promoveu, no último sábado, no Auditório do Mercado do Livramento.

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A iniciativa, que teve como oradora convidada a arquitecta Filipa Roseta, vereadora na Câmara Municipal de Lisboa com o pelouro da habitação, deu a conhecer aos presentes “uma visão social-democrata sobre o urbanismo e o planeamento territorial”.

Em comunicado, o Grupo de Estudos do PSD de Setúbal, coordenado por Paulo Pisco, conclui que “Setúbal não é excepção na ‘crise’ da habitação que actualmente afecta um grande número de portugueses que estão em dificuldades para adquirir ou manter um direito que é de todos”.

“Após décadas de ausência de respostas, quer por parte da Câmara de Setúbal do PCP, quer do Governo do PS, os mais pobres e as classes médias não encontram respostas para a aquisição de uma casa”, consideram os social-democratas, ao mesmo tempo que lembram que a governação da ‘Geringonça’ “apoiada pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP nada fez para fazer face” ao problema.

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De acordo com o PSD “desde o Programa PER, lançado pelo governo de Cavaco Silva, para erradicar as barracas nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, nada se tem feito nessa matéria”, e, no que toca a Setúbal, “desde essa década de 90 que nada se faz em habitação social ou acessível”.

“Percebe-se que se está a tentar mitigar a situação, mas estar-se-á a fazer tudo o que é necessário? Sabemos que o PRR é um instrumento financeiro para fazer face a este problema, mas estará o Estado e a nossa autarquia a utilizá-lo da melhor maneira?”, questionam os social-democratas, para concluírem ainda que o município de Setúbal tem “obrigação de criar mecanismos de apoio à renda para as situações mais urgentes”.

O encontro juntou militantes e simpatizantes, assim como representantes de várias instituições da sociedade civil e agentes ligados ao sector da construção, arquitectura e engenharia.

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