Veleiro com mais cinquenta metros está de regresso. Construído em 1927, foi o primeiro navio à vela a abrir portas às mulheres na educação marítima
O Sørlandet, navio totalmente gréé mais antigo em actividade no mundo, regressa este fim-de-semana à baía do Sado, ficando disponível para visitas de participação gratuita.
Depois de, há um ano, ter acostado em Setúbal por ocasião da Semana do Mar, o Sørlandet está de regresso para uma paragem de dois dias durante este fim-de-semana, que inclui uma tarde de portas abertas ao público, no domingo das 13h30 às 16h30.
Construído na Noruega em 1927, com o objectivo de formar jovens marinheiros para a marinha mercante norueguesa, ostenta o título de ser o primeiro navio à vela a abrir portas às mulheres na educação marítima.
O Sørlandet é o campus de uma das mais singulares escolas secundárias do mundo, a A+ World Academy, que educa e treina os estudantes enquanto viajam a bordo da embarcação, durante dez meses, para mais de quinze portos, dez países e três continentes ao redor do mundo.
A escola pode acomodar 66 estudantes de todo o mundo no ano de preparação, no ano de conclusão ou no ano sabático, que participam activamente das operações diárias do navio. Os estudantes realizam turnos de dia e de noite, que incluem limpeza, manutenção, manobra de velas, governo, vigia, cozinha e rondas de segurança. Esta escola secundária preparatória para a universidade oferece aulas a bordo enquanto navega pelos vários cantos do mundo.
Porto sadino nas “Rotas do Bastonário”
O Porto de Setúbal recebeu uma comitiva da Ordem dos Engenheiros no âmbito do projecto “Rotas do Bastonário”. Este evento foi dedicado especificamente à temática do mar, com o objectivo de “promover o conhecimento da capacidade instalada em todo o país ao nível da engenharia e dos projetos que melhor a representam e afirmam, nas diferentes especialidades”.
Durante a recepção, ocorrida nesta terça-feira, o presidente do conselho administrativo da APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra explicou aos presentes a estratégia de desenvolvimento para o Porto de Setúbal e a sua relação com a cidade. Na sua intervenção, Carlos Correia deu ênfase à “grande aposta” nas unidades de produção de energia eólica a nível nacional, nomeadamente a offshore, tendo em vista a “criação de uma comunidade energética local”, posicionando o porto como “parceiro moderno” e muito além de uma “mera plataforma” de movimentação de mercadorias.