26 Junho 2024, Quarta-feira

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Escultor sadino representa arte da cidade na Bienal de Montreux

Escultor sadino representa arte da cidade na Bienal de Montreux

Escultor sadino representa arte da cidade na Bienal de Montreux

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Pedro Marques, um “filho de Setúbal”, é um dos escolhidos entre 40 artistas de todo o mundo para participar na prova na Suíça

 

Pedro Marques volta a representar a cidade de Setúbal na Bienal de Montreux, na Suíça, pelo escultor Pedro Marques. A oitava edição deste evento, que conta com mais de 40 artistas de vários cantos do mundo, tem novamente a presença do escultor que só quer “devolver à cidade tudo o que ela fez” por ele.

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“Manto Terrestre” é a escultura que Pedro Marques, um dos embaixadores da cidade do Sado, escolheu apresentar em 2023. Esta escultura reflecte a ligação entre os materiais utilizados na sua construção e o planeta. A forma como o ferro foi moldado lembra uma espécie de tecido, levando a “este jogo de palavras” sobre uma das camadas da Terra, o manto. Embora estas camadas tenham sido criadas há milhões de anos, elas são “parte integrante da vida no nosso planeta” e “fornecem muitos recursos”, como os materiais (re)utilizados para esta escultura, explica Pedro Marques.

Em declarações a O SETUBALENSE, Pedro Marques, descreve-se como um filho da cidade, revelando uma enorme paixão por Setúbal. “Tudo o que possa fazer pela cidade eu faço, quanto mais longe poder levar o nome da cidade mais feliz fico”, refere, acrescentando. “A cidade já fez tanto por mim, tudo o que eu puder fazer pela cidade deixa-me muito feliz”.

Quanto ao seu percurso, o escultor explica que é uma pessoa que “vai à luta” e trabalha muito pela sua sorte, pegando nas palavras da recente vencedora de um globo de ouro, A Garota Não. “É como diz a nossa artista de Setúbal, há quem tenha muita sorte, mas a sorte a mim tem-me dado muito trabalho”.

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O escultor Pedro Marques foi o primeiro português a ser distinguido na bienal de Montreux, ao vencer a sexta edição, em 2019, com uma escultura em ferro, com 4,5 metros de altura, representando uma garrafa de moscatel.

Relativamente a uma possível conquista do prémio na Bienal de Montreux, o escultor assegura que “este ano será mais difícil”, considerando que a concorrência está mais forte. “No ano em que venci a peça era mais figurativa, era mais fácil para as pessoas identificarem daquilo que se tratava, algo que não acontece com tanta facilidade com a peça deste ano”.

Em 2021, apresentou na bienal helvética o “Arrábida Fish’”, escultura feita em ferro que, além de remeter para a “paisagem que constitui a realidade da cidade, ladeada pela Serra da Arrábida e pelo estuário do Sado e uma baía na frente ribeirinha”, estabelece uma correlação com a “necessidade de protecção dos ecossistemas”.

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O artista sadino, além de participar na Bienal de Montreux, tem o seu trabalho presente, com duas peças, na exposição Ailyos Art and Nature 2023, sendo que esta mostra está patente até 22 de Outubro, na Suíça.

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