26 Junho 2024, Quarta-feira

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Vai ‘nascer’ um restaurante na 7.ª Bateria do Outão

Vai ‘nascer’ um restaurante na 7.ª Bateria do Outão

Vai ‘nascer’ um restaurante na 7.ª Bateria do Outão

Edifício foi concessionado à Real Bolhão do Porto, com uma renda anual de 200 mil euros

 

A 7.ª Bateria do Outão, no cimo da serra da Arrábida, vai ser transformada num restaurante. As antigas instalações militares do Forte Velho do Outão, que podiam ser transformadas em alojamento, com um total de 35 quartos, estavam a concurso no programa Revive, mas acabaram concessionadas a uma empresa de restauração do Porto, a Real Bolhão.

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O Turismo Portugal, ouvido pelo jornal ECO, explicou que o contrato de concessão tem um prazo de 50 anos, assinado a 25 de Agosto. O mesmo prevê uma renda anual de 201 mil euros, o que traduz 16,750 euros mensais, que serão pagos ao Estado, através do Ministério das Finanças. A mesma publicação esclarece que este valor fica cerca de 70 mil euros acima dos 130.987,32 euros anuais que eram exigidos como patamar mínimo aos candidatos à concessão do edifício.

A Real Bolhão, uma empresa do Norte do País que tem um restaurante na cidade Invicta, ficará agora responsável pela requalificação do imóvel, que conta com uma área total de 6.909 metros quadrados.

Lançado a 21 de Julho de 2022,  caderno de encargos do concurso, explica que o adjudicatário teria um prazo máximo de quatro anos para licenciar o projecto e concluir as obras. De modo a adquirir o espaço, a Real Bolhão propôs uma antecipação de oito trimestres deste prazo, sendo que dessa forma o novo restaurante na 7ª Bateria estará a funcionar dentro de dois anos.

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Como resultado da sua localização, no Parque Natural da Serra da Arrábida, a recuperação do imóvel traz algumas dificuldades, sendo proibida a sua ampliação.

O programa Revive, lançado em 2016, pretende, com esta iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura, das Finanças e da Defesa, promover e agilizar os processos de reabilitação e valorização de património público que se encontra devoluto, “tornando-o apto para afectação a uma actividade económica com finalidade turística, promover o reforço de atractividade dos destinos regionais, a desconcentração da procura e o desenvolvimento do turismo nas várias regiões do país, gerar riqueza e postos de trabalho”, concorrendo, assim, para a “coesão económica e social do território”.

O modelo REVIVE passa, assim, pela “recuperação de imóveis públicos de elevado valor patrimonial” que não estão a ser usufruídos pelas comunidades e seus visitantes, através da realização de investimentos privados que os tornem “aptos para afectação a uma actividade económica lucrativa, com vocação turística”, nomeadamente, nas áreas da hotelaria, da restauração, das actividades culturais, ou outras formas de animação e comércio.

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