26 Junho 2024, Quarta-feira

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“Há ambulâncias de Cascais a fazerem urgências em Setúbal”

“Há ambulâncias de Cascais a fazerem urgências em Setúbal”

“Há ambulâncias de Cascais a fazerem urgências em Setúbal”

Liga dos Bombeiros alerta para retenção de macas das ambulâncias durante várias horas

 

A Liga dos Bombeiros Portugueses diz que são vários os hospitais a reterem macas das ambulâncias durante várias horas, o que impede os bombeiros de desempenharem funções. António Nunes, presidente da Liga, enalteceu que é “inaceitável” uma ambulância poder demorar “uma hora e meia” até chegar à ocorrência, considerando que está a ser feita uma má gestão dos recursos.

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“Há ambulâncias da linha de Cascais a fazerem urgências e emergências a Setúbal. O que isto quer dizer é que depois da chamada pode demorar uma hora, uma hora e meia até chegar uma ambulância, isto é inaceitável”, alertou António Nunes, em entrevista à SIC Notícias.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses enalteceu que a situação é mais grave na Área Metropolitana de Lisboa, dando particular ênfase à margem sul.

“Tivemos o cuidado de fazer um contacto com a região do Norte e notámos que nessa zona os tempos são muito inferiores àqueles que se passa em Lisboa, em particular a Margem Sul. De facto, este triângulo, Almada, Barreiro, Setúbal tem-nos trazido várias situações complexas e, em particular, esta questão da falta de ambulâncias permanente que existe, não só porque elas são poucas para a população existente, como também quando chega ao hospital, o tempo que demora entre a triagem e depois a entrega do doente. Em algumas circunstâncias, estamos a falar em tempos de uma hora, uma hora e meia, até conseguir fazer o primeiro atendimento”, realçou António Nunes.

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O presidente da Liga esclareceu que as autoridades estão a par desta situação, mas que ainda assim a situação permanece sem ser resolvida.

“O Instituto Nacional de Emergência Médica, através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes, sabe perfeitamente, a hora a que acciona a polícia dos bombeiros e a hora a que a ambulância dos bombeiros chegam ao local. Portanto, se quiserem fazer factualmente esta estatística, ela pode ser feita”, assegurou.

Nesta entrevista, António Nunes referiu ainda que foi feita uma queixa na Inspecção-Geral das actividades em saúde há cerca de 6 meses pela Liga dos Bombeiros Portugueses relativamente a esta questão da retenção de macas. Para o líder, a resolução para este problema passa por um “melhor planeamento e organização dos próprios hospitais”, defende.

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