26 Junho 2024, Quarta-feira

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Jovem setubalense garante lugar no curso com a média mais elevada do país

Jovem setubalense garante lugar no curso com a média mais elevada do país

Jovem setubalense garante lugar no curso com a média mais elevada do país

Martim Ribeiro entrou em Engenharia Aeroespacial após terminar ensino secundário com média de 19,5 valores

 

Martim Miguel Prata Ribeiro, residente em Setúbal, conseguiu garantir um lugar no curso com a média mais elevada do país, após ter terminado o ensino secundário com média de 19,5 valores.

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O jovem, de 18 anos, que frequentou o Saint Peter’s School, confessou que a escolha por o curso de Engenharia Aeroespacial sempre foi um grande objectivo, uma vez que tinha “um interesse no espaço desde que era criança”. Em entrevista a O SETUBALENSE, o jovem explica que agora está mais focado no processo de construção de veículos e de equipamentos para ir para o espaço.

“Eu sempre tive um interesse no espaço desde que era criança. E nesta área em geral, ao início, como criança, queria tornar-me astronauta. Agora estou mais interessado no próprio processo de construção dos veículos e do equipamento para ir para o espaço, por isso eu queria entrar em aeroespacial para poder ter as qualificações para entrar nessa área”.

O curso de Engenharia Aeroespacial é o que tem a nota de acesso mais elevada, em que o último aluno a entrar tinha média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).

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Martim Miguel Prata Ribeiro teve 19,1 e 19,7 valores a física e a matemática, respectivamente, as duas disciplinas às quais realizou exames para o acesso ao ensino superior e que o ajudaram a manter a média de 19,5 valores com que entrou em Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico.

O jovem confessou que a entrada neste curso resulta do esforço realizado durante vários anos. “Senti-me muito feliz e aliviado, porque finalmente após anos de trabalho deram lucro, deram-me o que eu estava à procura e todo o meu esforço foi recompensado. Fez com que tudo valesse a pena”.

Martim considera que a atenção da Imprensa ao curso, por ter a média de entrada mais alta, pode beneficiar-lhe no futuro. “É bom sinal saber como o meu curso está a ser reconhecido. Vai ser bom para as minhas oportunidades de carreira futuras porque vai ser um feito reconhecível no meu currículo”.

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O jovem setubalense já havia participado na iniciativa ‘Astronauta por um Dia’, estando agora mais próximo de alcançar os seus objectivos. “Quando eu estava naquele curso e já tinha dito anteriormente, já sabia que este era o caminho que eu queria seguir e que a questão do ‘Astronauta por um Dia’ dava legitimidade à minha escolha”.

Quanto ao futuro, Martim já está muito atento, não só a nível de prosseguir os estudos, como também na procura de emprego. “A minha ambição passa por ir para o estrangeiro, tanto para arranjar trabalho como se calhar até para estudar. Eu tenho estado a investigar algumas universidades já no estrangeiro para fazer o meu mestrado. Já pensei na Universidade de Toulouse, e também numa holandesa, a Universidade Técnica de Delft, só que ainda não sei, ainda gostava de ver os protocolos que eles têm de Erasmus com o Instituto Superior Técnico. Sem dúvida que eu gostava de ir para o estrangeiro, tanto para estudar como para arranjar trabalho”.

Martim tinha sido ‘Astronauta por um Dia’

Martim Ribeiro pode afirmar com orgulho que aos 17 anos teve uma oportunidade única, a que poucos têm acesso: ser astronauta por um dia.

O jovem de Setúbal foi um dos 30 finalistas da iniciativa Zero-G Portugal, promovida pela Agência Espacial Portuguesa, a partir da qual participou num voo parabólico, com partida do Aeroporto de Beja, e experienciar a sensação de gravidade zero.

A O SETUBALENSE, o jovem sadino garantiu, após realizar este voo, que esta foi “uma experiência única” para a qual não tem palavras. “Foi mágico. A experiência de andar no avião…Nem tenho palavras para a descrever. Foi única”.

Com a duração de duas horas, o avião sobrevoou a costa portuguesa. Martim Ribeiro confessou que o mais surpreendente foi conseguir flutuar tão facilmente ao ponto de não distinguir o chão do tecto. “A sensação é única. Conseguir flutuar e colocar-me no tecto é incrível. Não sentimos diferença nenhuma entre o que é o chão e o que é o tecto”, referiu.

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