Três espaços de excelência pensados para levar a cultura a todos

Três espaços de excelência pensados para levar a cultura a todos

Três espaços de excelência pensados para levar a cultura a todos

São 22 os principais equipamentos culturais no concelho do Seixal, entre os quais se destacam o Fórum Cultural do Seixal, o Ecomuseu e a Quinta da Fidalga.

Como diz a vereadora da Cultura do município do Seixal, Liliana Cunha, o funcionamento dos espaços culturais está numa primeira linha de intervenção da autarquia.

Foram pensados para funcionar em complemento das escolas, mas também para o público em geral, dando a conhecer o que melhor existe e faz no concelho.

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A oferta vai desde bibliotecas até espaços museológicos onde em alguns casos, se pode conhecer e descobrir achados arqueológicos que chegaram aos nossos dias, caso da Olaria Romana. Noutros casos, profissões que foram marcantes entre os seixalenses, como se pode ver na Extensão da Fábrica de Pólvora de Vale de Milhaços e nos espaços dedicados
às actividades relacionadas com o Tejo.

 

Um dos melhores fóruns culturais da região

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O Fórum Cultural do Seixal que celebra agora 30 anos, foi construído pela Câmara do Seixal em 1993, na altura foi o primeiro grande equipamento cultural existente fora de Lisboa.

Voltado à Baía, continua a ser o grande equipamento onde germina cultura no Seixal e o principal palco de espectáculos do município. Por aqui, no espaço do auditório, passam
produções teatrais, algumas delas do Teatro da Terra, sediado no concelho, e outras companhias nacionais e internacionais, e programas de música como o já famoso SeixalJazz. Funciona ainda como sala de cinema e, ao mesmo tempo, é procurado para receber conferências e debates.

Tem capacidade para 345 espectadores, oferece as melhores condições técnicas e acústicas estado dotado com um piano Yamaha de concerto.

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Ecomuseu assume-se na conservação do território

Em 1982, a Câmara do Seixal abriu ao público, na Torre da Marinha, freguesia de Arrentela, o Museus Municipal do Seixal. No ano seguinte, este espaço passou a denominar-se por Ecomuseu, assumindo como linhas estruturantes da sua programação a actividade referente ao território concelhio, a conservação dinâmica do património e a interacção com formas de participação da população e das comunidades na vida municipal.

Tem a missão de investigar, conservar, documentar, interpretar, valorizar e difundir testemunhos do Homem e do meio, reportados ao território e à população do concelho,
com vista a contribuir para a construção e a transmissão das memórias sociais e para um desenvolvimento local sustentável. Funcionalmente, baseia–se na gestão integrada de serviços repartindo uma equipa permanente de cerca de 30 pessoas, abrangendo a investigação, a documentação, a conservação, a exposição, a difusão e a educação, centradas num vasto acervo museológico e num património diversificado.

Territorialmente, o Ecomuseu integra oito sítios, sendo cinco núcleos
museológicos e três extensões.

 

Quinta da Fidalga combina património com arte e museologia

Outro dos espaços de excelência do concelho do Seixal é a Quinta da Fidalga, na Arrentela, que combina o património histórico com equipamentos direccionados à cultura.
No local está instalada a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro e o Centro Internacional de Medalha Contemporânea. Com fundação que remonta ao século XV, a Quinta da Fidalga constitui um dos exemplos mais antigos e mais bem preservados das quintas agrícolas e de recreio existentes na região. Nos séculos XVII e XVIII está documentada a ligação à família Gama Lobo, da qual vários membros se destacaram no serviço régio, sobretudo enquanto secretários do Conselho da Fazenda.

No século XVIII destacava-se já pelos seus excelentes pomares de citrinos, ruas cobertas de árvores silvestres e parreiras em latadas. Dois poços equipados com noras forneciam água para a rega e para alimentar três fontes de embrechados. Distingue-se também pelo lago de maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura
hidráulica portuguesa.

Possui uma capela que foi integrada no palacete em meados do século XX em substituição de outra mais antiga. As paredes interiores estão revestidas de azulejos do século XVIII
e de reproduções também deste período.

 

 

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